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ECONOMIA

Algodão mais eficiente é lançado

Algodão transgênico é resistente ao herbicida glifosato e próprio para o desenvolvimento da cultura na região do serrado.

Publicado em 07/09/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 17:23

Uma nova técnica de desenvolvimento de algodão pode trazer mais perspectiva na produção no desenvolvimento do algodoeiro sem gerar danos às plantas.

A partir da tecnologia transgênica, desenvolvida pela Embrapa Algodão de Campina Grande, foram lançados na última quarta-feira, em Basília, quatro tipos de algodão com tolerância ao herbicida glifosato, próprio para o desenvolvimento da cultura na região do serrado. Com isso, a expectativa é reduzir o número de aplicações de herbicidas para manejo de ervas invasoras e, consequentemente, reduzir os custos de controle.

Segundo Odilon Ribeiro, chefe de transferência de tecnologia da Embrapa Algodão, as cultivares desenvolvidas foram: BRS 368RF, BRS 369RF, BRS 370RF e BRS 371RF. De acordo com ele, todas estarão disponíveis para os produtores na safra 2013/2014, enquanto que a comercialização será feita por licenciados, sob a coordenação da Embrapa Produtos e Mercado. Ele ainda destacou que essa tecnologia vem sendo desenvolvida para tornar menos oneroso o manejo de plantas daninhas em lavouras de algodoeiro.

“Para essas quatro cultivares foi desenvolvida uma técnica transgênica própria para a região do serrado, por ela possuir condições climáticas específicas. Esse herbicida não afeta a planta do algodão, e isso torna mais eficiente o cultivo. As espécies foram distribuídas em três locais diferentes em Goiás, e um no Mato Grosso. Para a produção da cultura algodoeira, isso é um avanço considerável, uma vez que estamos possibilitando uma nova perspectiva de produção do algodão”, explicou o chefe de transferência de tecnologia.

Sobre as possibilidades de desenvolver pesquisas desse gênero próprias para a região do Semiárido paraibano, Odilon Ribeiro explicou que ainda é muito cedo para apontar qualquer prognóstico, uma vez que cada área tem condições climáticas próprias que não são propícias para as mesmas técnicas transgênicas aplicadas nessa última pesquisa. Ainda de acordo com ele, o algodão produzido na Paraíba é do tipo convencional, mas que nos próximos anos poderá ter os primeiros resultados de novas pesquisas.

“Estamos trabalhando em um algodão de fibra longa, com condições próprias para o Semiárido, que é de forma irrigada. Também há uma possibilidade para o de fibra média, mas tudo ainda com técnica convencional. O que também estamos em fase de desenvolvimento é de um material mais resistente à ação das lagartas. Acredito que dentro de três ou quatro anos poderemos ter os primeiros resultados”, explicou Odilon Ribeiro.

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Jornal da Paraíba

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