ECONOMIA
Almoço do domingo de Páscoa fica até 25% mais caro este ano
Além dos peixes frescos, principais vilões para o consumidor são os hortifrutigranjeiros como batata e cebola.
Publicado em 02/04/2015 às 6:00 | Atualizado em 16/02/2024 às 11:03
O almoço de Páscoa deverá sair em média 25% mais caro este ano, segundo levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV). A variação ficou bem acima da inflação medida pelo Índice de Preços ao consumidor (IPC) da FGV, que é de 7,99% no acumulado dos últimos 12 meses. Isso porque itens tradicionalmente consumidos no período, como peixes frescos, vinhos e chocolates tiveram elevação no preço.
Para o especialista em finanças pessoais Guilherme Baía, escapar dos custos altos é possível, desde que não haja muito apego à tradição. “Se a pessoa for muito tradicional e fizer questão sempre daquela comida na mesa, o único jeito de comprar mais barato vai ser reduzir a qualidade dos produtos. Mas, se mais importante do que a comida em si, for a família reunida ao redor da mesa, é possível encontrar alternativas”, afirmou Guilherme.
A principal dica, segundo Guilherme Baía, é substituir os itens caros por outros mais em conta. O pescado fresco, que subiu 16,76% segundo a FGV, pode ser trocado por pescados salgados como o bacalhau, que de acordo com a pesquisa teve queda de 3,36%. A mesma lógica funciona também para outros itens. “Pode-se servir outra bebida que não seja o vinho, e outro tipo de sobremesa que não seja chocolate”, completou Guilherme. Os vinhos aumentaram de preço em 15,84% e os bombons e chocolates em 9,32%.
No total, foram dez itens pesquisados pela FGV que subiram em média 25%. Batata-inglesa (64,3%), cebola (30,44%) e couve (16,3%) foram os principais vilões da área de hortifrutigranjeiros. Subiram de preço também o pão de outros tipos (não francês), que aumentou 4,13%, bolo pronto (5,65%), e azeite (2,60%).
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