Associativismo eleva em 50% as vendas de supermercados

A união realmente faz a força, e os empresários do setor supermercadistas da Paraíba sabem bem o resultado desta máxima popular. Ao trabalhar no sistema de associativismos algumas redes conseguem incrementar o faturamento anual de seus filiados em até 50%, além de diversificarem o mix de produtos ofertados e ampliarem seu estabelecimento, tornando-se mais competitivos.

Ao atuar em forma de cooperativas, os mercadinhos e supermercados conseguem fazer compras em grande quantidade e por isso baratear o preço do produto para o consumidor final. Com isso vendem mais, incrementam a renda mensal e expandem o negócio. Este é o caso da Rede Paraíba de Supermercados que reúne 13 lojas espalhadas nos municípios da grande João Pessoa e municípios próximos como Sapé e Mari. “Há três anos passamos a trabalhar dessa forma e neste tempo há lojas da rede que aumentou o faturamento anual em até 50%, mas mesmo quem não atingiu este patamar também cresceu. No meu caso aumentou em 20% o faturamento. Hoje já compramos diretamente das indústrias, tirando os atravessadores e conseguindo um melhor preço para os produtos”, afirmou Fábio Cabral de Araújo, presidente da rede.

O diretor de marketing da Rede Gente Econômica, Bethoven dos Santos, que atua na região de Patos, Cajazeiras e Pombal, disse que quando começou a trabalhar com os 20 associados só teve ganhos. “Juntos conseguimos barganhar melhores preços com os fornecedores, tivemos acesso a prazos diferenciados de pagamentos e promoções especiais. Temos sete anos de existência e todos os associados cresceram de forma coletiva”, frisou.

Bethovem disse que a reunião dos empresários impulsionou a expansão. O negócio foi tão positivo que os associados já planejam implantar um Centro de Distribuição de Mercadorias.

Para Jucélio Sousa, vice-presidente da Rede de Supermercados Super Legal, a junção das 32 lojas do grupo trouxe, entre as vantagens mais competitividade aos associados. “Esta foi uma forma que encontramos para concorrer com as grandes redes e aumentarmos nossa competitividade no mercado. Conseguimos baratear os nossos produtos, fazer negócio no atacado e comprar das indústrias”, frisou.