ECONOMIA
Veja como fica aumento no preço dos combustíveis para o consumidor na PB
Aumento é de R$ 0,47 nos impostos federais para gasolina. Procon-PB fiscaliza postos para combater aumento abusivo no preço dos combustíveis.
Publicado em 01/03/2023 às 12:01
Com o retorno parcial na cobrança de impostos sobre os combustíveis, anunciado pelo governo federal nesta terça-feira (28), o preço dos combustíveis para o consumidor deve aumentar. O Procon-PB está fiscalizando estabelecimentos comerciais, com o objetivo de combater cobranças abusivas, além do estimado.
A elevação é de R$ 0,47 nos impostos federais para a gasolina e R$ 0,02 para o álcool. Por outro lado, a Petrobras anunciou uma redução de R$ 0,13 no valor do combustível vendido às distribuidoras.
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Aumento no preço dos combustíveis na Paraíba
O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Derivados de Petróleo na Paraíba (Sindipetro-PB) informou que a estimativa para o preço final para o consumidor depende das distribuidoras.
Como a volta da cobrança de impostos foi parcial, a projeção é que o aumento do valor da gasolina nos postos fique entre R$ 0,33 e R$ 0,40. Para o diesel, a estimativa é que o aumento seja R$ 0,20.
À reportagem do Bom Dia Paraíba desta quarta-feira (1°), a superintendente do Procon estadual, Késsia Liliana, afirmou que o órgão está intensificando visitas em postos de combustíveis da Paraíba, para observar se o aumento está dentro da legalidade, de acordo com a reoneração parcial dos impostos e a redução da Petrobrás.
Reoneração parcial nos impostos sobre combustíveis
O governo voltou a aplicar a cobrança do PIS e da Cofins, que não eram cobrados desde maio de 2022. Na época, o ex-presidente Jair Bolsonaro suspendeu a aplicação dos impostos até o fim de dezembro de 2022, com o objetivo de baixar os preços dos combustíveis.
A reoneração parcial foi uma solução de meio termo encontrada entre a ala política e a ala econômica do governo atual.
A ala política não queria o impacto de aumento de preços de combustíveis para o consumidor. A ala econômica entende que o governo não pode abrir mão por mais tempo da arrecadação proveniente dos impostos sobre gasolina e etanol.
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