icon search
icon search
home icon Home > economia
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

ECONOMIA

Cabedelo é nova líder do ranking da Firjan

Instalação de grandes empreendimentos e aquecimento da construção civil contibuiu para crescimento de Cabedelo.

Publicado em 04/12/2012 às 6:00


Com um índice de 0,8955, o município de Cabedelo liderou a categoria emprego e renda da Paraíba em 2010. O número, calculado pelo Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), mostrou que no intervalo de 2000 a 2010 a cidade foi da 4ª para a 1ª posição, desbancando a capital João Pessoa, que hoje segue na vice-liderança com 0,8749. O índice da Firjan Federação das Indústrias do Rio de Janeiro é formado por três categorias (Educação, Saúde e Emprego & Renda).

O economista Rafael Bernardino acredita que o destaque conquistado pela economia de Cabedelo pode ser atribuído a dois fatores principais, especialmente no que diz respeito à instalação de grandes empreendimentos no município. “Grandes supermercados como o Carrefour e o Hiper Bompreço se instalaram ali nesses últimos anos, assim como várias outras grandes lojas e fábricas que costumam optar por terrenos na BR-230 em detrimento da capital”, disse Rafael, que também é presidente do Programa Paraibano de Qualidade (PPQ).

Além disso, o aquecimento do ramo da construção civil é lembrado pelo especialista como outro possível fator que vem contribuindo com o desenvolvimento econômico da cidade. “Se pensarmos em Intermares antes dos anos 2000 vamos lembrar que praticamente não havia prédios ali, enquanto hoje o bairro está repleto de obras em construção e edifícios novos”, opinou.

Segundo levantamento realizado da Firjan, o município ocupava em 2010 a 38ª posição no ranking nacional, enquanto dez anos antes estava apenas na 609ª colocação. Já a capital paraibana saiu do posto de 206° município na categoria “Emprego e renda”, chegando à 60ª posição.

No estudo de 2000, nenhuma cidade paraibana registrou um alto desenvolvimento (índice de 0,8 ou mais) e apenas João Pessoa foi enquadrada em um índice moderado (de 0,6 a 0,8). Naquele ano, a capital registrou 0,6348. Em 2010, por outro lado, Cabedelo e João Pessoa foram consideradas cidades de alto desenvolvimento. Campina Grande, que ocupou a 3ª colocação do Estado em 2010, foi enquadrada com um desenvolvimento moderado, enquanto 28 cidades foram consideradas de desenvolvimento regular e 188 estão no nível de baixo desenvolvimento na categoria emprego e renda, o que ainda representa 84,3% dos 223 municípios do Estado.

“A construção civil também acelerou muito em Campina Grande nos últimos anos. Algumas fábricas também se instalaram por lá, mas acredito que o crescimento da cidade está mais relacionado àquele setor”, acrescentou Rafael. Segundo a Firjan, Campina Grande possuía o 8° índice mais alto da Paraíba no ano 2000. Em termos nacionais, a cidade saiu da 1229ª posição, chegando à 211ª em 2010. “A verdade é que o Estado inteiro está crescendo em emprego e renda, mas ainda há muito a ser feito. É preciso empregar especialmente os profissionais do setor de serviços, que segue em ritmo acelerado no Estado. O Nordeste é a bola da vez do país, puxado por Pernambuco, Bahia e Ceará, o que me leva a acreditar que esses índices serão mais positivos ano após ano”, concluiu o economista.

Em 2010, a Paraíba registrou um Produto Interno Bruto [PIB] de 10,3%, o maior do Nordeste, segundo estudo do IBGE em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual da Paraíba (Ideme).

NO BRASIL
Das três categorias, a principal contribuição para a média brasileira partiu da vertente Emprego & Renda. O indicador manteve-se na faixa moderada, mas aumentou 8,6% em apenas um ano, passando de 0,7286 para 0,7914 pontos, como resultado da geração recorde de mais de dois milhões de empregos em 2010.

Apesar do significativo crescimento, o IFDM Emprego & Renda avançou em pouco mais da metade (52,2%) das cidades brasileiras, onde foram gerados 75% dos empregos com carteira assinada em 2010, revelando que o mercado formal de trabalho brasileiro ainda é concentrado. O estudo analisou o desempenho de 5,565 mil cidades brasileiras.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp