ECONOMIA
Cai ritmo de venda nas lojas do país
Em relação a maio de 2013, movimento de clientes foi 5,2% maior, taxa ligeiramente inferior ao crescimento verificado na comparação anual em abril.
Publicado em 06/06/2014 às 6:00 | Atualizado em 29/01/2024 às 17:35
O consumo nas lojas de todo o país cresceu 0,8% de abril para maio, o que indica perda de intensidade em relação à expansão registrada na passagem de março para abril, 1,6%. É o que mostra o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio. As informações são da Agência Brasil
Em relação a maio de 2013, o movimento de clientes foi 5,2% maior, taxa ligeiramente inferior ao crescimento verificado na comparação anual em abril (5,4%). No acumulado desde janeiro, a demanda teve alta de 4,1% ante uma elevação de 9,6%, no mesmo período do ano passado.
Os economistas da Serasa Experian atribuíram essa queda no ritmo das vendas ao “encarecimento do crediário em praticamente todas as suas modalidades, à inflação elevada e à queda dos níveis de confiança dos consumidores“. O único setor com alta mais expressiva sobre abril é o de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, com alta de 1,8%. No segmento de material de construção, a taxa ficou praticamente estável em 0,3%. Já nos demais ramos do comércio varejista ocorreram quedas: móveis, eletroeletrônicos e informática (-2,3%); veículos, motos e peças (-2%); combustíveis e lubrificantes (-0.2%) e tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-0,2%).
Nos cinco primeiros meses do ano, o crescimento foi mais concentrado no setor de combustíveis e lubrificantes (4,7%),seguido dos de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (4,5%); material de construção (4,4%) ; veículos, motos e peças (1,8%); móveis, eletroeletrônicos e informática (0,7%). A única queda ocorreu em lojas de tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-3,3%).
GUIDO MANTEGA
O comércio do país poderia ter taxas maiores de crescimento do comércio caso houvesse mais crédito disponível no mercado, afirmou ontemo ministro da Fazenda, Guido Mantega.
"Há escassez de crédito para consumo, embora o nível de inadimplência esteja baixo. Essa é uma das razões pelas quais você está movimentando menos o comércio no Brasil.
Poderíamos estar com taxas maiores, se tivéssemos mais credito para consumo, e estimulando investimento", disse o ministro.
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