icon search
icon search
home icon Home > economia
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

ECONOMIA

Cai venda de sorvetes e picolés

Inverno faz consumo do produto diminuir em até 70% e fabricantes investem em estratégias de mercado para superar período. 

Publicado em 05/08/2012 às 12:00


A chegada do inverno no Brasil representa uma queda de até 70% nas vendas de picolés e sorvetes na Paraíba. A queixa é de empresários do ramo, que afirmam investir em variadas estratégias para driblar a diminuição vertiginosa na procura por esse tipo de produto durante o período chuvoso.

No mercado local há doze anos, a Casitus, empresa genuinamente paraibana, sempre programa o lançamento de novos produtos para o inverno, como uma forma de atrair o consumidor. “Procuramos investir em sabores diferentes. Já lançamos picolé de canjica, tapioca e a aposta deste ano é no sabor açaí, que começará a ser vendido em agosto. Algumas amostras já foram distribuídas entre os clientes e o novo sabor está agradando bastante”, comentou a nutricionista e responsável pela empresa, Renate Cristine, que acredita que a Casitus terá um incremento em torno de 30% em agosto, com a chegada do novo produto.

Além do lançamento, a empresa já está intensificando ações de divulgação em estabelecimentos do Estado, tudo para segurar as vendas em um patamar razoável. “Estamos também oferecendo o serviço de degustação em supermercados, já que nesses locais o movimento é intenso independentemente do clima.

Perdemos muito por não vendermos naqueles carrinhos de praia nesse período, então temos que correr atrás de estratégias que compensem isso”, acrescentou.

Apesar da estratégia, a redução das vendas é inevitável, uma vez que, culturalmente, o consumidor paraibano prefere evitar esse tipo de produto em épocas mais frias. “Neste ano, nossas vendas devem cair uns 50%, número que poderia até ser maior se não fosse o lançamento. O problema é que vendemos um produto sazonal e, além disso, ainda temos aquela ideia de que só vale a pena consumir picolé e sorvete no verão. No estados do Sul, onde é bem mais frio, não existe isso. É mais uma questão cultural mesmo”.

No primeiro semestre deste ano, as vendas na Casitus cresceram 25% em comparação ao mesmo período do ano passado. Foram 34 mil litros comercializados até o final de junho deste ano, sete mil litros a mais do que nos primeiros meses de 2011. “De um ano para o outro, sempre constatamos aumento nas vendas. Isso deve melhorar ainda mais no final deste ano, quando inauguraremos nossa nova sede, que deve quadruplicar nossa produção e permitir uma expansão para os estados de Pernambuco e Rio Grande do Norte”, finalizou a nutricionista.
Já a empresa Buon Gelatto não obteve tanto retorno nas estratégias aplicadas nos invernos anteriores. Segundo o proprietário, Hênio Régis, a empresa já trabalhou com descontos, bonificações e distribuição de brindes, mas a redução nas vendas durante este período é mesmo inevitável. “O problema não é falta de dinheiro do consumidor, é que sorvetes e picolés são produtos já vinculados ao sol. Não adianta insistir nessas estratégias, não muda nada”, afirmou.

O empresário aponta o final de maio, o mês de junho e início de julho como o pior período para as vendas na empresa. Este ano, porém, o movimento foi atípico. “As chuvas demoraram para chegar desta vez, começando apenas na metade do mês de junho e isso acabou ajudando bastante. Além disso, essa alternância de dias de chuva com dias de sol é determinante nas vendas”, afirma. Normalmente, a queda no movimento chega a ser de 70% na empresa durante o inverno. “Dessa vez, a redução está chegando nos 55%, bem menos do que costuma ser, mas, mesmo assim, estou investindo num novo empreendimento para amenizar essa redução no faturamento, uma loja de sucos”, acrescentou o empresário. Na empresa, os primeiros seis meses do ano apresentaram um incremento de 6% em relação ao ano passado, alta que deve atingir os 10% no segundo semestre.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp