ECONOMIA
Call center eleva matrículas em JP
Abertura de duas unidades da empresa de Call center AeC em João Pessoa, aumenta procura por cursos na área de telemarketing.
Publicado em 06/02/2013 às 6:00
A procura por cursos de qualificação profissional cresceu 20% em João Pessoa depois do anúncio da chegada do call center na cidade. A expectativa é de que, até o final do ano, sejam gerados 4.500 empregos com a abertura de duas unidades do call center da empresa AeC.
Embora a empresa não exija experiência no currículo, o gerente executivo de RH da AeC, Daniel Perdigão, garantiu que candidatos capacitados, com cursos técnicos e profissionalizantes, serão mais competitivos.
A notícia é boa para quem já vem correndo atrás do prejuízo, mas Daniel acrescenta que não basta fazer o 'cursinho', é preciso estar preparado para o processo seletivo. “O que define esta questão de ganhar ou não a vaga é como a pessoa foi avaliada durante o período seletivo. Ele dura entre 22 e 26 dias e aborda vários aspectos do candidato”.
Conforme explicou, as primeiras etapas avaliam os conhecimentos de matemática, português e conhecimentos gerais. Em seguida, há a entrevista coletiva. “Nela, acontece uma avaliação comportamental, da capacidade de persuasão, do nervosismo, da postura frente a outras pessoas. E não adianta vir com frases feitas, é preciso ser sincero”, pontuou.
Há ainda a fase de orientação teórica e, para estar preparado, muitos paraibanos recorreram aos cursos preparatórios. Na capital, o gerente da Microlins, Pedro Felipe, estima que a procura cresceu 20% para os cursos de telemarketing e informática básica.
“Mesmo quando a empresa não exige experiência, é interessante que o candidato esteja preparado para se destacar, para ganhar pontos. Nossa sugestão para esta oportunidade são os cursos de telemarketing e de informática, mas também de atendimento ao cliente”, disse.
O gerente executivo de RH da AeC, Daniel Perdigão, concorda e, segundo ele, podem ajudar também os cursos de dicção. “Falar bem é muito importante. O maior número de vagas é para o operador de call center que é a nossa porta de entrada e que trata diretamente com o cliente”, acrescentou.
Para garantir melhores resultados, Pedro Felipe sugere, ainda, os preparatórios de digitação, de preparação de currículo e de postura para entrevistas de emprego. “A dica é uma só: preparação. Fazer um bom currículo é essencial, ele é a sua porta de entrada para a empresa. Além disso, ter diferenciais e sempre estar à frente do que é solicitado”, afirmou.
A gerente comercial da Solaris, Paula Miguel, acredita que o call center precisa de candidatos familiarizados com esses instrumentos. “Isso dará ao candidato mais velocidade, mais precisão. Ainda existe uma parcela do mercado que não tem acesso ao básico de informática, como a gente imagina, e procurar se qualificar é uma maneira de ser mais competitivo para ganhar a vaga”, concluiu.
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