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ECONOMIA

Calote chega a 50% e escolas mandam pais devedores ao SPC

Débitos nas mensalidades das escolas particulares batem recorde e alcançam marca histórica. Empresários do setor não acreditam na “desculpa” da crise econômica.

Publicado em 29/09/2015 às 9:02

A crise econômica já afeta o caixa das escolas particulares da Paraíba. Com inadimplência chegando à casa histórica dos 50%, quase o dobro do registrado nos últimos anos (30%), os donos de escolas privadas da Paraíba (exceto Campina Grande) estão encaminhando os nomes dos pais devedores aos órgãos de proteção ao crédito, segundo informou o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado da Paraíba (Sinepe-PB), Odésio Medeiros.

O sindicato informou que desde o início do mês os pais inadimplentes estão sendo convocados para negociar o atraso das mensalidades, mas caso não entrem em acordo, os nomes serão encaminhados ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Odésio Medeiros revelou que a partir de 60 dias de atraso, as pessoas já podem ficar com o nome negativado. Ele lembrou que na Paraíba existem 720 escolas privadas, do ensino infantil ao médio.

“Nunca chegamos a 50% de inadimplência, essa é uma marca histórica. As pessoas estão usando a crise para deixar de quitar suas obrigações, mas quando matricularam os filhos essas despesas já estavam previstas no orçamento”, reclamou Odésio.

Com a alta taxa de endividamento e reajustes de serviços básicos como a da energia elétrica, que duplicou, as escolas estão deixando de investir em melhorias nas unidades de ensino por falta de capital. Mas com o diálogo com os pais, Odésio espera que a situação melhore. “O chamamento será permanente e o pai que não entrar em acordo terá o nome levado para a cobrança judicial”, enfocou.
Odésio Medeiros recordou que em anos anteriores a inadimplência chegava, no máximo, a 30%, no entanto, os alunos não serão prejudicados em nenhum momento pela falta de pagamento da mensalidade. “Agora no final do ano, a escola poderá não renovar a matrícula do estudante se os responsáveis não estiverem com as contas em dia”.

PROCON-JP
O secretário do Procon-JP, Helton Renê, salientou que a atitude das escolas em enviar os nomes dos devedores aos órgãos de proteção ao crédito e não renovar a matrícula é legítima e vale como defesa dos empresários. “Agora o aluno não pode sofrer qualquer tipo de constrangimento, seja pedagógico ou financeiro”, alertou.

Helton Renê acrescentou que caso as escolas estejam cadastradas nos órgãos de proteção ao crédito, podem ainda se recusar a matricular alunos cujos pais estejam com nomes negativados.

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Jornal da Paraíba

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