ECONOMIA
CDL prevê alta de 15% na Páscoa
Segmento alimentício do varejo deve ser aquecido nos últimos dez dias que antecedem o feriado de Páscoa, segundo a CDL João Pessoa.
Publicado em 21/03/2013 às 6:00
A 10 dias para o domingo de Páscoa, data tradicionalmente comemorada pelos cristãos, o segmento alimentício do varejo deve ser aquecido nesta reta final. A Câmara de Dirigentes Lojistas de João Pessoa (CDL-JP) estima que deva ser constatado um aumento da procura por produtos típicos e incremento de até 15% nas vendas em estabelecimentos da capital.
Para o presidente da CDL-JP, Eronaldo Maia, é uma característica do consumidor brasileiro deixar para fazer suas compras no último momento. “O resultado dessa prática é um superaquecimento das vendas nas vésperas de datas tradicionalmente lucrativas para o varejo, como o Dia das Mães e Natal. No caso da Páscoa, trata-se de uma data que movimenta basicamente o comércio de alimentos como peixes, vinhos e principalmente chocolates”, observa. “A projeção é que as vendas cresçam de 10% a 15% nessa reta final. Quem já estava vendendo bem deve progredir ainda mais”, acrescenta.
A venda de ovos de chocolate se tornou um filão comercial muito lucrativo para a indústria do ramo, que vem investindo cada vez mais em diversidade para conquistar o consumidor. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab), mais de 80 milhões de ovos de Páscoa de diversos tipos e valores invadiram as gôndolas dos supermercados, lojas e padarias em todo o Brasil, desde a quarta-feira de cinzas.
“Com mais opções, os consumidores se tornaram mais exigentes, por isso, muitos fabricantes se encarregam de contratar funcionários temporários apenas para atender à demanda por ovos de páscoa. Toda essa movimentação aquece o varejo”, avalia Eronaldo Maia.
De acordo com o Índice de Potencial de Consumo (IPC Maps) da IPC Marketing Editora, há uma estimativa que itens de chocolate movimentem o equivalente a R$ 4,4 bilhões no país, no período da Páscoa. Já as famílias paraibanas vão gastar R$ 32,118 milhões em consumo de chocolates.
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