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ECONOMIA

Cesta básica recua em JP, mas acumula alta

Dados do Dieese mostram retração no valor de itens como tomate e óleo de soja; valor da cesta básica representa 37,13% do salário mínimo.

Publicado em 05/09/2014 às 6:00 | Atualizado em 19/03/2024 às 11:23

O tomate já foi o vilão da cesta básica no início deste ano, mas em agosto o valor do fruto em João Pessoa apresentou redução de 10,99%, puxando a queda de 0,64% no preço do conjunto de alimentos essenciais, que ficou em R$ 268,87 na capital paraibana. O valor da cesta representa 37,13% do salário mínimo oficial de R$ 724.

Segundo os dados divulgados ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), outros produtos também tiveram retração de preço, como óleo de soja (-8,03%) e feijão (-3,08%).

Em agosto, a cesta básica de João Pessoa ficou como a terceira mais barata entre as 18 capitais pesquisadas pelo Dieese. Ela fica atrás apenas de Salvador e Aracaju.

Apesar da queda, alguns alimentos foram reajustados no mês passado: banana (6,31%), carne (1,87%), leite (0,67%), manteiga (0,61%), açúcar (0,57%) e arroz (0,34%). Veja tabela. Na comparação anual, quatro produtos tiveram queda de preço: feijão (-41,47%), farinha (-26,86%), banana (-11,66%) e açúcar (-4,89%).

Os demais apresentaram variações positivas: tomate (21,26%), carne (13,88%), café (11,11%), pão (9,74%), arroz (6,04%), óleo de soja (5,06%), manteiga (3,09%) e leite (0,33%).

OFERTA DE TOMATE
O economista e supervisor técnico do Dieese na Paraíba, Renato Silva, afirmou que o preço do tomate caiu por causa da grande oferta no mês passado que, segundo ele, atingiu pico de alta.

Já o óleo de soja em João Pessoa teve a maior queda do país. De acordo com Renato Silva, a redução ocorreu por causa do valor do produto no exterior, já que a soja é uma commodity e apresentou redução no preço externo.
“Houve também aumento no estoque de soja nas indústrias”, destacou.

ESTABILIDADE
Para o supervisor Renato Silva, a expectativa é de que nos próximos meses os preços dos itens da cesta básica não registrem grandes oscilações. “A tendência é de estabilidade nos preços dos alimentos. Se houver aumento, será pontual”.

TRABALHO
Devido à retração do custo da cesta no mês passado, o trabalhador pessoense, cuja remuneração equivale ao salário mínimo, necessitou cumprir 81 horas e 42 minutos para comprar os mesmos produtos que, em julho, exigiam a realização de 82 horas e 14 minutos.

Em agosto de 2013, o tempo de trabalho necessário para a aquisição da cesta era maior: 86 horas e 23 minutos.

CUSTO COMPROMETE
O custo da cesta em João Pessoa comprometeu 40,37% do salário mínimo líquido em agosto, após os descontos previdenciários. Em julho, o percentual exigido era maior, de 40,63%.

ALIMENTOS CAÍRAM NAS 18 CAPITAIS
O preço da cesta básica diminuiu nas 18 capitais pesquisadas pelo Dieese entre julho e agosto. A maior queda foi registrada em Manaus, que registrou diminuição de 7,69% no preço. A menor baixa foi em Vitória, de 0,48%. A capital onde a cesta básica é mais cara, segundo o Dieese, é Florianópolis, onde está R$ 340,62. O segundo maior preço foi registrado em São Paulo, R$ 337,80. Já o menor preço é o de Aracaju, R$ 230,52, seguido pelo de Salvador, R$ 266,34.

MÍNIMO
O Dieese calcula qual deveria ser o valor do salário mínimo para suprir as necessidades básicas de uma família, levando em consideração o preço da cesta básica mais cara da lista. Considerando, então, a cesta de Florianópolis, a pesquisa aponta que o valor ideal do salário mínimo em agosto seria de R$ 2.861,55 – 3,95 vezes o mínimo em vigor, de R$ 724,00.
Em agosto de 2013, o valor ideal estimado era de R$ 2.685,47 – 3,96 vezes o mínimo da época, R$ 678,00.

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Jornal da Paraíba

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