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ECONOMIA

Cesta básica sobe para R$ 257 na capital

João Pessoa ocupa terceira colocação no ranking das cestas com menor custo do país.

Publicado em 06/12/2013 às 6:00 | Atualizado em 04/05/2023 às 13:17

O custo da cesta básica de João Pessoa apresentou alta de 1,07% em novembro, após 6 meses consecutivos de queda, saindo dos R$ 254,45 (outubro) para R$ 257,16. O aumento do mês passado foi puxado principalmente pelo tomate (18,93%) e carne (2,09%). Com o reajuste, a capital paraibana passa a ocupar a terceira colocação no ranking das cestas com menor custo do país, ficando atrás apenas das Aracaju (R$ 278,71) e Goiânia (R$ 254,44).

Apesar da alta, sete itens dos 12 da cesta tiveram o preço reduzido, entre eles banana (-7,04%), feijão (-4,05%), açúcar (-2,22%), óleo de soja (-1,26%), manteiga (-0,49%), farinha (-0,37%) e pão (-0,26%). O leite foi o único produto que não apresentou variação. Com isso, observa-se que mesmo com um aumento no mês de novembro, ainda verifica-se uma tendência de queda no preço da maior parte dos insumos pesquisados.

Em novembro, 15 das 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) tiveram aumento no preço do conjunto de gêneros alimentícios essenciais. As maiores elevações ocorreram em Fortaleza (3,47%), Florianópolis e Belo Horizonte (ambas com alta de 2,67%), além de Vitória (2,43%). Houve redução no valor da cesta em Goiânia (3,06%), Aracaju (1,73%) e em Recife (0,69%).

O supervisor técnico do Dieese na Paraíba, Renato Silva, lembrou que o tomate responde fortemente às questões climáticas e as chuvas ocorridas em novembro, no período de colheita nas lavouras, prejudicaram a qualidade do fruto. “Isso reduziu a oferta de tomate no mercado e, consequentemente, aumentou o preço”, disse.

A alta no preço da carne, segundo Renato Silva, pode ter ocorrido por conta da redução no corte, por conta da entressafra, e a expansão das exportações no país. Esses fatores reduziram a disponibilidade do produto nos estados brasileiros, influenciado o encarecimento do alimento.

O supervisor técnico do Dieese-PB acredita que a tendência é que nos próximos meses o preço da cesta básica na Paraíba se mantenha estável, com pouca variação para mais ou para menos.

O pão francês teve elevação em 13 das 18 capitais visitadas pelo Dieese, mas em João Pessoa o produto apresentou tímida queda (0,26%). Mas em 13 capitais do país as variações para mais oscilaram entre 0,14% (em Manaus) e 3,81% (em Porto Alegre). Além de João Pessoa, o valor do pão francês diminuiu em Natal (2,65%), Recife (2,60%) e Rio de Janeiro (0,32%).

A elevação do preço desse produto, segundo o Dieese, segue o aumento do trigo nos meses anteriores, devido às chuvas e ao alto valor do insumo importado. Em novembro, as notícias indicam normalização na colheita do trigo. Em 12 meses, o preço do pão francês aumentou em todas as 17 capitais, com variações entre 2,77% em Aracaju e 33,33% em Salvador.

CESTA MAIS ALTA

Porto Alegre teve alta de 1,18% nos preços e foi, pelo segundo mês consecutivo, a capital com o conjunto de gêneros alimentícios de primeira necessidade mais caro do país (R$ 328,72). A segunda cesta de maior valor foi encontrada em São Paulo (R$ 325,56), seguida de Vitória (R$ 321,41) e Rio de Janeiro (R$ 316,88). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 218,71), Goiânia (R$ 254,44).

SALÁRIO MÍNIMO

Conforme cálculos do Dieese, o salário mínimo deveria ter sido de R$ 2.761,58 em novembro, ou seja, 4,07 vezes o mínimo oficial em vigor, de R$ 678. A instituição leva em conta o custo apurado para a cesta básica mais cara no período, a de Porto Alegre, e o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. Em outubro, o mínimo necessário era ligeiramente menor e equivalia a R$ 2.729,24.

ACUMULADO

Entre janeiro e novembro deste ano, houve diminuição do valor da cesta somente em Goiânia (-3,32%). Nas outras 17 localidades, foram registrados aumentos, com destaque para Salvador (14,45%), Natal (13,47%), Rio de Janeiro (12,44%) e Porto Alegre (11,67%)
Entre os produtos alimentícios essenciais apurados para a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), aqueles que tiveram alta na maior parte das capitais em novembro foram carne bovina (aumento em 15 capitais, das 18 pesquisadas), tomate (14), pão francês (13), açúcar (10) e manteiga (10).

JOÃO PESSOA REGISTRA ALTA DE 8,12% NO ANO

Com o aumento registrado em novembro, João Pessoa passou a ter o 9º maior reajuste entre as capitais 18 capitais pesquisadas pelo Dieese no acumulado do ano de onze meses (8,12%). Vale destacar que durante os meses anteriores, a capital paraibana sempre esteve entre as capitais que mais aumentaram os preços dos insumos básicos.

O supervisor técnico do Dieese na Paraíba, Renato Silva, contou que de janeiro a setembro o valor da cesta básica na capital paraibana apresentou alta e a 9ª colocação não é um dado negativo diante deste quadro.

Nos onze primeiros meses de 2013, seis produtos apresentaram elevação em seus preços em João Pessoa e os principais itens afetados foram a farinha (49,3%), banana (34,69%), leite (24,08%), pão (9,13%) e manteiga (6,58%). Já o valor da carne sofreu reajuste menor (6,3%) no período. De janeiro a novembro seis produtos registram redução: óleo de soja (-20,71%), café (-7,83%), feijão (-6,88%), açúcar (-6,38%), arroz (-4,63%) e tomate (-2,43%). Em 12 meses, seis itens tiveram o preço reajustado, com destaque para a farinha (68,03%), banana (30,01%), leite (25,62%) e pão (10,09%). A carne e manteiga tiveram aumento de 7,39% e 6,66%, respectivamente. Os alimentos que tiveram as maiores reduções de preço foram óleo (-21,05%), arroz (-6,58%) e café (-5,19%).

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Jornal da Paraíba

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