CG prevê alta de até 20% no Natal deste ano

Quem circula pelo Centro de Campina Grande já percebe o clima de final de ano, com as lojas decoradas com artigos natalinos, buscando despertar o desejo dos consumidores. Árvores de Natal, enfeites e diversos produtos típicos da época já estão à venda desde o final do mês de outubro, quando os estabelecimentos comerciais iniciaram as decorações temáticas.

A expectativa das instituições ligadas ao comércio, como a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e Associação Comercial de Campina Grande (ACCG), é de que o faturamento das lojas seja até 20% maior do que foi registrado no ano passado, como afirmou Paulo Meira, gerente comercial da CDL. “Estimamos vendas entre 15% e 20% maiores do que 2011”, disse, acrescentando que o período de final de ano deve gerar 800 novos empregos na cidade, somente no que diz respeito às atividades comerciais.

Luiz Alberto Leite, presidente da Associação Comercial de Campina Grande, explica que a instituição ainda não tem uma estimativa calculada com relação à abertura de novas vagas de trabalho, mas, pessoalmente, ele crê que o índice seja ainda maior do que o estipulado pela CDL. “Esta é a época do ano de maior venda, pesquisas mostram que 80% dos campinenses estão dispostos a comprar nesse final de ano e, para atender a demanda de consumidores indo às compras, os lojistas já estão aumentando seu quadro funcional e, facilmente, esse número pode ser superado”.

Os representantes dos lojistas apostam nos setores de vestuário e eletrodomésticos (linha branca) como líderes de vendas no final do ano, mas destacam que o ramo de alimentos e bebidas deve surpreender e atingir um faturamento acima da média dos demais setores comerciais. “Há uma expectativa de que este ramo atinja um faturamento superior a 30% em comparação a 2011”, ressaltou Pedro Meira.

Um fator que deve colaborar em muito para as boas vendas do comércio campinense é a estabilidade dos preços dos produtos.

Nas vitrines, o que se vê são valores praticamente iguais aos praticados no final do ano passado. “Em pouquíssimos artigos é que houve um aumento, mas mesmo assim muito pequeno, que não chega a ser sentido pelos clientes, e ainda tem as promoções que dão desconto de até 30% nas peças, o que facilita ainda mais”, afirmou Ana Solange Dias, vendedora de uma loja de roupas na Maciel Pinheiro.

Com o dinheiro extra do 13º salário no bolso, a aposta dos lojistas é de que os consumidores estejam dispostos a gastar. “A partir da segunda quinzena de dezembro deve haver um ‘boom’ nas vendas. Já fizemos novos pedidos para que não faltem produtos”, garantiu Júlio César, auxiliar de gerência de uma loja de importados.