Chega em João Pessoa a Fundação Dom Cabral

Com poucas opções de cursos para formação de executivos, João Pessoa passa a contar, a partir deste mês, com um reforço de peso. A Fundação Dom Cabral (FDC), quinta melhor escola de formação de executivos do mundo, segundo a revista britânica Financial Times, passa a oferecer seus cursos customizados no Estado.

A FDC, com sede em Minas Gerais, começou este ano a expansão de cursos para o Nordeste. O crescimento da região foi o motivo da chegada da escola nos estados de Pernambuco e da Paraíba.

Para o associado e professor da Dom Cabral, Horácio Forte, a escola tem como proposta a formação e capacitação de diretores, executivos e acionistas, em cursos customizados para empresas e para grupos que procuram capacitação. "A Fundação tem, entre seus produtos, a elaboração de planejamento estratégico para empresas, formação de dirigentes em áreas como gestão de pessoas e capital humanos, marketing e logística, além de monitorias e avaliações gerenciais", diz.

Para o professor, a formação de um executivo em um instituto de respaldo internacional é fundamental para o sucesso profissional. “Quando você tem o MBA (Master of Business Administration) numa escola internacional como a Dom Cabral você tem mercado aberto no mundo todo. Hoje em dia tem universidade que oferece especialização com nome de MBA, mas que não é reconhecida”, explica. A FDC recebe mais de 30 mil executivos por ano em seus cursos.

Horácio diz que a nova fase de desenvolvimento e crescimento do Nordeste pede uma maior capacitação dos profissionais na Região. “As empresas que trabalham com foco na qualidade de gestão, de produtos e serviços são as que mais crescem. A capacitação é a mola propulsora desse desenvolvimento, e por isso é importante em empresas de todos os tamanhos”, aponta.

A mudança de empresas de grande porte, como as montadoras Volkswagen e Fiat, que serão instaladas no Pernambuco, também deve fazer parte da nova realidade regional. “O Nordeste passou muito tempo como 'exportadora' de produtos para o Centro-Sul, e agora ela produz para abastecer seu mercado interno, que cresce e se desenvolve em um ritmo maior do que o resto do Brasil”, explica Horácio.

A localização estratégica da região foi levado em conta, pois o Nordeste está mais perto dos EUA e da Europa do que estados do Sudeste. “As empresas passam a estar mais perto de um mercado consumidor crescente, no mercado interno, e mais perto dos mercados consumidores no exterior, dando as exportações preços mais acessíveis”, finaliza.