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ECONOMIA

Classes A e B perdem força em participação no consumo na PB

Estado encolheu pela metade o número de famílias da Classe A (de 3,5% para 1,6%) e apresentou forte queda da Classe B (de 24,9% para 15%).

Publicado em 21/04/2015 às 15:00 | Atualizado em 14/02/2024 às 13:36

O estudo do IPC Maps mostra que uma nova classificação mais exigente dos critérios para considerar o potencial de consumo provocou queda nas classes econômicas mais altas da Paraíba (A e B). Com base na pesquisa, a participação do consumo da classe econômica A caiu de 17%, em 2014 para 11,4% este ano, enquanto a participação das famílias da classe econômica B caiu de 42,6%, em 2014, para 24,9% dos gastos este ano.

A pesquisa mostra ainda que uma pequena elevação da classe C (de 33,5% para 36,5%). Com a nova classificação, as classes D e E foram aglutinadas em D/E e registraram um aumento expressivo no potencial de consumo (de 6,9% para 18,5%) na comparação de 2014 para 2015 (veja o gráfico no lado direito detalhado).

Em números de famílias, a Paraíba encolheu pela metade o número de famílias da Classe A (de 3,5% para 1,6%), apresentou forte queda da Classe B (de 24,9% para 15%), perdeu famílias na Classe C (de 50,8% para 43,5%), mas registrou quase o dobro do crescimento das classes D/E de (20,8% para 39,9%).

“O que ocorreu, na verdade, foi que a partir de janeiro de 2015 o sistema de pontuação e de classificação econômica foi atualizado, ficando mais difícil classificar um domicílio como classe A e B”, explicou Pazzini.

A classificação, formulada pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) leva em consideração a posse de 12 itens e suas quantidades, o grau de instrução do chefe da família, e o acesso aos serviços públicos de água encanada e rua pavimentada.

O Nordeste permanece ainda na segunda posição em potencial de consumo em relação às outras regiões do país, perdendo apenas para o Sudeste. Segundo Pazzini, o cenário para 2015 indica perda de participação do Nordeste e aumento do potencial de consumo da região Sul, que perdeu o segundo posto para o Nordeste em 2008, mas ainda não conseguiu recuperar essa posição.

O especialista afirmou ainda, que o cenário de retração econômica esperado para 2015 vai afetar mais a população das classes média e baixa, o que impacta negativamente o desempenho do Nordeste, que vinha em crescimento ano após ano, desde 2008. Por meio do estudo do IPC Maps é possível detectar o perfil dos consumidores por classe econômica e onde gastarão seu dinheiro.

Este ano, os itens básicos vão liderar os gastos dos paraibanos como, por exemplo, a manutenção do lar, que incorporam as despesas com aluguéis, impostos e taxas, luz-água-gás que vão consumir R$ 10,5 bilhões (19,3% do total); enquanto alimentação no domicílio, fora dele e bebidas equivalem a gastos de R$ 10,6 bilhões (19,6% do total).

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Jornal da Paraíba

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