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ECONOMIA

Com lance de R$ 1,9 bilhão, empresa espanhola arremata aeroportos da PB e mais quatro no NE

Empresa vencedora do leilão é responsável pela gestão de 16 aeroportos em quatro países.

Publicado em 15/03/2019 às 12:09 | Atualizado em 15/03/2019 às 17:57


                                        
                                            Com lance de R$ 1,9 bilhão, empresa espanhola arremata aeroportos da PB e mais quatro no NE
Kleide_Teixeira


				
					Com lance de R$ 1,9 bilhão, empresa espanhola arremata aeroportos da PB e mais quatro no NE
Foto: divulgação

Com um lance de R$ 1,9 bilhão, a empresa espanhola Aena Dessarollo Internacional arrematou seis aeroportos nordestinos, entre eles o Castro Pinto, na Grande João Pessoa, e o João Suassuna, em Campina Grande. O valor foi mais de 1.000% superior ao lance mínimo estabelecido pelo edital do leilão, que era de R$ 171 milhões. O leilão aconteceu nesta sexta-feira (15) em São Paulo. 

A expectativa é de que sejam investidos nos próximos 30 anos o equivalente a R$ 300 milhões no Castro Pinto e R$ 155 milhões no João Suassuna.

A Aena Dessarollo Internacional é uma operadora global de serviços aeroportuários responsável pela gestão de 16 aeroportos em quatro países. Junto com os aeroportos paraibanos, ela também arrematou os terminais de Recife (PE); Maceió (AL); Aracaju (SE) e Juazeiro do Norte (CE).

Com o leilão desta sexta, quase 70% do tráfego aéreo brasileiro será em aeroportos administrados pela iniciativa privada.

Outros blocos foram leiloados

Também foram leiloados dois terminais do Sudeste: o de Vitória, no Espírito Santo, e o de  (ES) e Macaé, no Rio de Janeiro. O valor deste bloco foi de R$ 437 milhões - o lance mínimo era de R$ 46,9 milhões. Já o bloco do Centro Oeste, com terminais em Cuiabá, Sinop, Rondonópolis e Alta Floresta, todas no Mato Grosso, foi arrematado por R$ 31,5 milhões -o valor mínimo era de R$ 800 mil.

O secretário de Aviação Civil, Roney Glanzmann, salienta que a concessão “não prevê em hipótese alguma qualquer aumento de tarifa ou onera de qualquer jeito o passageiro”. Segundo ele, “o passageiro vai continuar pagando a mesma taxa de embarque de que ele já paga hoje nos aeroportos operados pela Infraero”.

Imagem

Aline Oliveira

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