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ECONOMIA

Combustível pode ficar mais caro na Paraíba

Segundo empresários do setor de combustíveis, Petrobras anunciou redução na movimentação de navios para o Porto de Cabedelo.

Publicado em 14/07/2015 às 6:00

Caso haja redução de 50% no transporte mensal de combustível no Porto de Cabedelo, o valor da gasolina pode aumentar R$ 0,16 por litro e o custo do diesel será reajustado em aproximadamente R$ 0,6 por litro na Paraíba. A estimativa é do diretor da Setta Combustíveis S/A, Cláudio Uchôa, uma das distribuidoras que atuam no Porto de Cabedelo. O Sindicato do Comércio Varejista dos Derivados de Petróleo do Estado da Paraíba (Sindipetro-PB) também alerta para queda na cabotagem que pode trazer, entre outros prejuízos, risco de falta de combustível para o Estado.

De acordo com Cláudio Uchôa, na semana passada a Petrobras convocou empresários paraibanos para anunciar a queda da movimentação de combustível no Porto de Cabedelo e apresentou novo contrato de concessão do serviço às distribuidoras já com a mudança. “Segundo a Petrobras a partir de setembro deste ano a redução de metade da cabotagem pode ocorrer a qualquer momento”, frisou o empresário.

Com a mudança, o Porto de Cabedelo receberia apenas um navio com combustível, o que não seria suficiente para abastecer a Paraíba. O restante viria do Porto de Suape, em Pernambuco, através de transporte rodoviário. E a cada acréscimo de navio que atracasse em Cabedelo haveria o pagamento de uma taxa extra por litro de combustível transportado. “A Petrobras alega que querem reduzir seus custos com o transporte de combustível para a Paraíba. Não é barato deixar um navio atracado”, destacou Uchôa.

O presidente do Sindipetro-PB, Omard Hamad, afirmou que a vinda de gasolina e diesel do Porto de Suape pode encarecer o produto por causa do aumento dos custos dos empresários como frete e pedágio. "Se houver a mudança, a Paraíba sai perdendo. A gasolina sairia mais cara no mínimo R$ 0,10 por litro para o consumidor, o município e Estado perderiam tributos e ainda há o risco de faltar combustível no Estado. A movimentação anual de combustível no porto sairia de R$ 6 bilhões para R$ 3 bilhões”, destacou Hamad.

A Petrobras informou, em nota, que “a forma de abastecimento dos mercados de gasolina e diesel em Cabedelo, Suape e Maceió pela Petrobras não será alterada. Entretanto, planeja-se uma maior oferta de produtos a partir da RNEST a médio prazo. Cabe ressaltar que o local de aquisição dos produtos é uma opção das companhias distribuidoras, considerando a logística e os aspectos tributários”.

DOCAS NÃO RECEBEU COMUNICADO
O presidente da Companhia Docas da Paraíba, Lucélio Cartaxo, afirmou que não recebeu informação oficial da Petrobras sobre a redução da movimentação de combustível no Porto de Cabedelo e frisou que trabalha sempre no sentido de manter esta atividade no complexo portuário. De acordo com ele, no acumulado dos seis meses deste ano, o porto movimentou um total de 275 mil toneladas de material e desse total 37% se referiu ao transporte de combustível no local.

Somente em junho foram 158,19 mil toneladas de mercadoria que circularam no Porto de Cabedelo, sendo 51 mil toneladas apenas de combustível. “Não recebemos nada oficial sobre a queda no transporte de combustível no porto por parte da Petrobras. Mas quero frisar que estamos sempre dispostos a manter esta atividade, que é tão relevante para todos”, salientou Cartaxo.

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Jornal da Paraíba

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