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ECONOMIA

Comércio online fatura R$ 12,7 bi

Tíquete médio das compras online cresceu 4% em relação ao primeiro semestre de 2012, atingindo R$ 359,49.

Publicado em 22/08/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 16:10

As vendas do comércio eletrônico somaram R$ 12,74 bilhões no primeiro semestre deste ano, resultado que representa alta de 24% na comparação com igual período de 2012, de acordo com a 28ª edição do relatório Webshoppers, realizado pela E-bit, empresa especializada em informações do setor. De acordo com o relatório, 35,5 milhões de pedidos foram feitos via internet no período, crescimento de 20% na comparação anual.

O tíquete médio das compras online cresceu 4% em relação ao primeiro semestre de 2012, atingindo R$ 359,49. A categoria de moda e assessórios, que vinha ganhando posições nos últimos anos, se consolidou como a maior em vendas online. Esta categoria respondeu por 13,7% do faturamento total. Na sequência estão eletrodomésticos, com 12,3%, cosméticos e perfumaria, com 12,2%, informática, 9% e livros, 8,9%.

A E-bit prevê que o comércio eletrônico deve chegar ao final do ano com faturamento de R$ 28 bilhões. Este número representaria elevação de 25% frente ao apurado durante o ano passado. A previsão otimista de alta nas vendas, mesmo diante de um cenário de desaquecimento do consumo, se explica pela adesão de novos consumidores às compras online e ganho de participação de mercado sobre lojas físicas, avaliou a E-bit.

GRANDES REDES

As vendas do setor, segundo a E-bit, têm se concentrado nas lojas de grande porte. As 50 maiores redes respondem por 80% da receita. A companhia acredita que o Brasil tenha de 30 a 40 mil vendedores online legalizados e estabelecidos, o que significa que milhares de redes disputam os 20% restantes do mercado.

Segundo o diretor geral da E-bit, Pedro Guasti, hoje o comércio eletrônico representa de 3,5% a 4% de todas as vendas do varejo brasileiro. "Nos Estados Unidos, esse número fica entre 8% e 10%", disse. A elevação do porcentual no Brasil, opina o diretor, depende do crescimento do número de usuários de internet no Brasil, o que ele acredita que deve ser motivado pela alta do uso de dispositivos móveis. "Acredito que em quatro ou cinco anos poderemos chegar ao patamar dos Estados Unidos", afirmou.

O relatório Webshoppers, da E-bit, apontou que, no primeiro semestre de 2013, houve a entrada de 3,98 milhões consumidores no meio online. O número é um pouco menor do que o reportado no mesmo período do ano passado, quando foram 4,64 milhões de entrantes.

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Jornal da Paraíba

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