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ECONOMIA

Comércio tem prejuízo por causa de protestos

Temendo vandalismo comerciantes estão fechando as lojas mais cedo em dias de protestos e se preocupam com a queda no faturamento.

Publicado em 27/06/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 14:03


Mais um protesto programado em cidades paraibanas é a certeza de queda no movimento do comércio, que fecha mais cedo temendo vandalismo por parte de alguns manifestantes. Além da movimentação ocorrida na semana passada, que reuniu milhares de pessoas em municípios paraibanos, ontem ocorreu mais um movimento na capital paraibana, em Campina Grande e em Mamanguape e hoje a programação se repete em João Pessoa. O resultado é prejuízo no faturamento dos lojistas.

A Câmara de Dirigentes Lojistas de João Pessoa (CDL-JP) liberou nota orientando os comerciantes, assim como nas outras mobilizações, a fecharem as portas a partir das 15h. O presidente da CDL-JP, Eronaldo Maia, explicou que trata-se apenas de uma orientação, mas admite que o encerramento das atividades em um turno, três vezes no mês de junho, trará queda no faturamento.

“Não somos contra o protesto, apenas orientamos os comerciantes que desejarem a fechar as portas mais cedo. Isso é uma medida preventiva porque alguns vândalos podem atropelar o movimento e depredar algumas lojas. Mas sabemos que um período fechado traz sim prejuízo no faturamento do comerciante”, declarou.

O presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas da Paraíba (FCDL-PB), José Artur Melo de Almeida, disse que era contra a orientação da CDL, porque as perdas para o setor, ainda mais em um mês de feriado por conta das festas juninas, serão significativas.

“Não podemos mensurar de quanto será o prejuízo, mas a orientação da CDL deveria ser para que os comerciantes ficassem em alerta e, somente quando fosse percebido ação de vandalismo, baixassem as portas”, frisou.

José Artur Melo de Almeida afirmou que os dias de maior movimento para os lojistas é o sábado e o segundo é a sexta-feira. O mais fraco é a terça-feira. A segunda-feira, quarta-feira e quinta-feira são os dias intermediários em termos de volume de vendas. “Somos conscientes de que os protestos mostram a indignação do povo, mas sou contra o fechamento dos estabelecimentos comerciais. Os prejuízos são enormes. Estamos num processo de queda nas vendas e o empregado tem contas a pagar no fim do mês”, afirmou.

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Jornal da Paraíba

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