Comércio tenta atrair cliente com estratégias

Nos supermercados de Campina Grande o movimento ainda é tímido, mas alguns já se preparam para atrair a atenção dos clientes, utilizando adereços e pontos extras dentro dos próprios estabelecimentos, com a oferta de comidas e bebidas diversas.

Nestes locais, já há seções específicas para venda do produto e dos derivados do milho, a exemplo de paçocas, milho para pipoca, polentas, lentilhas, queijos de coalho, canela, pé de moleque, além das tradicionais canjica e pamonha, que chegam a aumentar em 50% o preço, no mês de junho. A cerveja ainda é a bebida mais consumida nessa época do ano pelos paraibanos, seguida das bebidas quentes, como o conhaque e o uísque.

Conforme o gerente de um dos supermercados da cidade, Antônio Emídio, a clientela se sente mais atraída quando o estabelecimento “entra no clima” e fica completamente adornada com os enfeites juninos. Barracas são colocadas estrategicamente com a oferta de alimentos consumidos no São João e o efeito é rápido na clientela. E, apesar do aumento nos preços, o gerente acredita que, por causa da tradição, os consumidores continuarão a comprar os produtos, especialmente na semana da festa. “A procura pode até ser um pouco menor, mas os preços dos produtos não deverão aumentar, pelo menos da maioria deles”, disse.

Algumas comidas feitas em casa por pequenos comerciantes tiveram reajuste, como a pamonha, que passou de R$ 2,19 para R$ 2,49. Os produtos vendidos em supermercados, como o óleo de soja, sofreram um reajuste de 15%, passando de R$ 3,39, para R$ 3,89. O preço varia muito entre os supermercados de bairros da cidade, e, em algumas padarias de Campina Grande, o valor dos principais pratos típicos, como a canjica, já chegou a R$ 2,70.