ECONOMIA
Saiba como evitar golpes e descontroles financeiros nas compras de Natal e final de ano
Veja dicas para identificar golpes em lojas físicas e virtuais, e para evitar compras por impulso.
Publicado em 22/12/2025 às 6:13

Durante as festividades de Natal e as comemorações do final de ano, a movimentação no comércio aumenta com a compra de presentes e decorações. O alto volume de compras e ofertas vem acompanhado do risco de golpes, que podem acontecer tanto em lojas físicas quanto no ambiente virtual.
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Além do risco de ser vítima de golpes durante as compras de final de ano, existe ainda a possibilidade de usar o décimo terceiro salário para compras impulsivas que acabem resultando em endividamento logo no início do ano.
Nesta reportagem, o Jornal da Paraíba entrevistou um economista e um especialista do Procon para listar dicas de como evitar golpes e descontroles financeiros na correria das compras de final de ano.
Sinais de golpe
De acordo com Samuel Carneiro, do Procon Paraíba, durante o momento das compras de final de ano, existem alguns sinais que podem denunciar uma possível tentativa de golpe. São considerados sinais de golpe em lojas físicas:
- Maquininha de cartão fora do campo de visão do consumidor, impossibilitando a conferência do valor e da modalidade de pagamento;
- Pedido de PIX ou transferência bancária para terceiros que não possuem relação com a loja física;
- Pressa para que o consumidor efetue o pagamento;
- Negativa de emissão da nota fiscal dos itens adquiridos.
Já em caso de compras em lojas virtuais, são considerados sinais de golpe as seguintes características:
- Sites falsos, com mercadorias em super oferta, bem abaixo do preço de mercado;
- Ausência de CNPJ, endereço ou SAC em sites de comércio eletrônico;
- Cobrança de valores mínimos para compras em lojas físicas;
- Condicionar a venda de um produto a aquisição de outro (venda casada).
Dicas para evitar descontroles financeiros
Segundo o economista Vitor Nayron, a chegada do décimo terceiro salário impulsiona nas pessoas a vontade de gastar. No entanto, apesar das comemorações de final de ano, é preciso lembrar do mês seguinte, janeiro, e evitar descontroles financeiros.
“O 13º é um valor que a pessoa recebe no final de ano e o impulso realmente é gastar mais. O perigo é porque você já inicia o ano seguinte com algum tipo de pendência ou dívida e, no pior dos cenários, inadimplência. Por isso é sempre importante estar atento”, explica o economista.
Para diminuir as chances de gastos desnecessários, o economista aconselha estabelecer um teto máximo para o valor que pode ser usado nas compras de final de ano e evitar um descontrole financeiro nos meses seguintes.
"O primeiro ponto é a pessoa ter muito claro o que quer comprar e estabelecer o limite do que pode gastar. Esse é um ponto central que ajuda a não meter os pés pelas mãos, no sentido de ter claro o máximo que se pode gastar e a partir disso, ver de forma criativa presentes que se enquadrem nesse orçamento", afirma.

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