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ECONOMIA

Consumidor deve ter cautela em liquidações

É preciso pensar bem antes de comprar e fazer o planejamento das despesas.

Publicado em 15/07/2012 às 13:55


Mudanças de estação trazem consigo a época de grandes liquidações com os produtos de ponta de estoque. Mas é neste momento, em que o comércio estampa descontos em suas vitrines, que o consumidor precisa ficar atento, não só para evitar comprar aquilo que não precisa como também para não cair em armadilhas das 'falsas promoções'. Comparar os preços, observar se o produto não possui defeitos e pensar bastante antes de realizar a compra são algumas atitudes que os especialistas recomendam para evitar dores de cabeça.

De acordo com o presidente da Câmara de Dirigentes Logistas (CDL), de Campina Grande, Tito Mota, as liquidações são de total interesse para as empresas, porque ajudam a renovar os estoques. “Automóveis e roupas, por exemplo, mudam de linha, de cores e acompanham a época do ano. A moda, principalmente, é muito perecível. Para as lojas, fica muito mais interessante ganhar o mínimo de retorno por um produto do que perdê-lo para o tempo”, explica.

O consultor de finanças pessoais Erasmo Vieira acrescenta que liquidações são ótimas oportunidades para compras, contudo os consumidores não devem se endividar por isso. “As liquidações normalmente são sobras de coleções vendidas mais barato. Elas levam o cliente a loja onde normalmente já estão as coleções novas. Mas será que vale a pena ficar com roupa nova, móveis novos, carro novo e não conseguir dormir direto para pagar as contas mensais?”, questiona.

Erasmo acredita que é preciso fazer esta análise, se a aquisição é uma necessidade ou um desejo e se a pessoa poderá arcar com aquela dívida. Para o casal de namorados, José Bezerra e Maria Beatriz Medeiros, é sempre bom esperar pela chegada das ofertas, mas sem exagerar nos gastos. “Posso garantir que sou controlada quanto a isto. Prefiro não comprar aquilo que me não faça falta”, afirma Beatriz.

Neste sentido, consultor de finanças pessoais, Guilherme Baía, traz ponto de vista novo para o consumidor. Segundo ele, existe uma diferença entre liquidação, promoção e oferta. “A 'liquidação' é a realização em dinheiro do estoque, ou seja, um item que está parado no estoque há muito tempo, a loja aceita vendê-lo mais barato para renovar seu estoque. Em geral, acontece antes do vencimento do item (no caso dos perecíveis) ou antes da troca de modelo (no caso de bens duráveis), quando uma linha nova do mesmo produto será lançada”, conta.

A 'promoção', por outro lado, é o anúncio do item, é a exposição aumentada de um item escolhido, em geral de boa margem para o vendedor. “Em geral, são produtos de valor agregado mais alto para as empresas. Na verdade, o preço não é muito alterado para baixo, mas aumentam-se os gastos de propaganda ou exposição do item”, explica. Por fim, a 'oferta' é uma espécie de meio termo entre a 'liquidação' e a 'promoção', pois busca a a diminuição do preço para incremento das vendas pelo vendedor. “Esta última deve ser alvo para o consumidor”.

Para garantir uma compra sem arrependimentos, o consultor assegura que o caminho é saber a diferença entre as ações das empresas e se planejar para a compra. “Para toda e qualquer compra de um item que possa comprometer o orçamento, algumas etapas devem ser cumpridas. O planejamento é fundamental e ele é feito, incluindo o custo do item a ser comprado no orçamento da família, além de se determinar a forma de aquisição (à vista, a prazo sem juros ou via crédito)”, comenta.

De acordo com a vendedora da Malu Morena, no Shopping Tambiá, Mercês Laudelina, nem todo cliente segue esta postura. “O desconto chama atenção. As vezes ele chega à 70% e quem passa prefere aproveitar por uma questão de oportunidade”, diz. Na posição de consumidora ela mesma afirma que prefere esperar a liquidação chegar.

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Jornal da Paraíba

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