ECONOMIA
Consumidor paraibano economiza mais quando compra em feiras livres
Preços de dez itens de hortifrutigranjeiros têm diferença de até 140% nas feiras livres em relação aos supermercados de JP.
Publicado em 23/05/2015 às 10:00 | Atualizado em 08/02/2024 às 18:56
Com preços em alta, comprar hortifrutigranjeiros em mercados e feiras livres pode ser uma opção bem mais econômica para os consumidores do que os supermercados. Além de terem preços mais baixos, as feiras livres também beneficiam o consumidor com negociação direta com o vendedor.
A reportagem do JORNAL DA PARAÍBA visitou o Mercado Central de João Pessoa para levantar os preços dos 10 itens que apresentaram maior variação na pesquisa de hortifrutigranjeiros nos supermercados, segundo o Procon-JP. Os preços de dez itens têm diferença de até 140% entre feiras livres e supermercados
O quilo do tomate, por exemplo, está sendo vendido por R$ 3 no Mercado Central, uma economia de pelo menos R$ 1,25 sobre o menor preço cobrado pelos supermercados (R$ 4,25), mas o preço em alguns supermercados pode chegar a R$ 7,99 e a diferença de preço atingir até 166% (4,99 em espécie).
Já a batata-inglesa e o maracujá estavam custando R$ 3,00 o quilo, R$ 0,99 a menos do que o menor preço encontrado nos supermercados, que foi de R$ 3,99, mas o quilo da batata pode chegar a R$ 7,69 em alguns supermercados, enquanto o maracujá pode atingir R$ 8,98, o que eleva a diferença de 200%.
PECHINCHAR
É importante destacar que quem procura as feiras livres não está isento de fazer pesquisas de preços, pois os valores podem variar muito de uma barraquinha à outra. Além de poder pechinchar, os mercados também oferecem outras vantagens, conforme explicou o economista Cláudio Rocha. “Na feira livre a mercadoria é mais fresca e tem mais opção do que no supermercado, principalmente na parte de frutas”, afirmou.
As principais desvantagens, segundo ele, são a falta de conforto e o fato de não aceitar cartões de crédito. “É difícil de estacionar, muitas vezes tem lama, e você tem que estar com o dinheiro na mão, mas eu tiro isso de letra e vou à feira toda semana”, contou.
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