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ECONOMIA

Contas atrasadas têm alta de 26% em CG

Segundo a CDL-CG, a inadimplência em abril atingiu 1.529 consumidores na cidade.

Publicado em 05/05/2015 às 6:00 | Atualizado em 09/02/2024 às 17:36

As contas atrasadas no comércio em Campina Grande permaneceram em alta em abril. O índice de inadimplência chegou a 26% no último mês com 1.529 pessoas penduradas em crédito. No mesmo mês do ano passado foram registrados pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-CG) 1.214 contas em atraso dos consumidores.

Em março, o índice havia dobrado (101%) em Campina Grande sobre igual período do ano passado.

Já o percentual de consumidores que recuperaram o crédito foi maior, chegou a 68% em abril, comparado ao mesmo mês do ano passado. Foram 1.016 exclusões este ano contra as 606 do ano passado.

No acumulado de janeiro a abril, houve aumento de 28,58% na lista dos consumidores inadimplentes na Rainha da Borborema. Segundo a CDL-CG, foram 5.439 inclusões nos quatro meses, contra 4.230 no mesmo período do ano passado.

Já a reabilitação do crédito até abril, a retirada do nome do SPC cresceu 22,16% na cidade. Foram 3.296 exclusões este ano contra os 2.698 nos quatro primeiros meses de 2014.

O presidente da CDL-CG, José Artur Almeida, lembrou que o número de inadimplentes no mês de abril foi um pouco menor com relação a março deste ano (1.569). “Mesmo assim, é um número alto e nos preocupa porque quanto mais inadimplentes, mais gente fora da zona de consumo”, enfocou.

Ele acrescentou que agora o momento é de observação do mercado econômico. “Para que possamos comemorar números melhores no futuro”.

DATAS COMEMORATIVAS
Para Artur Almeida, mesmo com o endividamento dos campinenses, o Dia das Mães deverá registrar crescimento, mesmo tímido. “A expansão do volume de vendas deve ficar em 3% em relação ao ano passado”.

Sobre as projeções para o São João, ele declarou que a estimativa é de que haja um acréscimo entre 8% a 10% sobre o ano passado, já que junho de 2014 ficou bem aquém do histórico do mês em Campina Grande. Um dos motivos da baixa foi a Copa do Mundo. “Então a base comparativa menor favorece a expectativa para 2015”.
O presidente da Federação das Associações Comerciais da Paraíba, Alexandre Moura, revelou que a inadimplência é um reflexo do contexto econômico. “Os reajustes observados em alimentos e energia foram mais altos do que a inflação oficial e isso compromete o poder de compra das pessoas.

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Jornal da Paraíba

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