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ECONOMIA

Crédito habitacional cresce

Em comparação ao mesmo período do ano passado, volume liberado cresceu cerca de 70%, conforme dados da Caixa Econômica Federal.

Publicado em 26/07/2012 às 6:00


No primeiro semestre deste ano, mais de R$ 824,396 milhões foram aplicados pela Caixa Econômica Federal (CEF) em financiamentos habitacionais na Paraíba. O valor referente aos primeiros meses de 2012 já representa 68,6% do montante empregado por todas as linhas de crédito imobiliário controladas pela Caixa durante todo o ano passado. Com este desempenho, a expectativa é que em 2012, o montante liberado chegue a R$ 1,5 bilhão, valor recorde em financiamentos.

Segundo o superintendente regional da Caixa na Paraíba, Elan de Miranda, o volume liberado no primeiro semestre de 2011, corresponde a cerca de 40% do valor total dos doze meses. Isto implica dizer que, comparando com o mesmo período do ano passado, em 2012 o crescimento já gira em torno de 70%.

Até junho, 10.458 contratos de financiamento habitacional foram firmados. Para Miranda, esse crescimento expressivo na quantia destinada a financiamentos habitacionais foi provocado por uma série de fatores. “Acredito que isso se deve à melhoria dos processos de contratação, a redução das taxas de juros, prazos maiores, diversidade de linhas de crédito para atender às mais variadas necessidades, além do financiamento direto às construtoras, que já fazem os imóveis com os recursos da Caixa. Adotamos também um sistema que reduz o valor das prestações”, afirmou.

O extenso leque de facilidades tem proporcionado não apenas melhores condições de vida para a população de baixa renda, mas também um forte aquecimento no setor da construção civil.

Segundo o presidente em exercício do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Paraíba (Creci-PB), Jarbas Araújo, os benefícios para o mercado imobiliário são inúmeros, uma vez que os estímulos das instituições financeiras acarretam na geração de emprego e renda para o setor.

“O consumo geral está aumentando. O mercado está produzindo mais materiais de construção e a demanda por trabalhadores está em ascensão. Esse trabalho de financiamento por parte dos bancos, atrelado à redução das taxas de juros, estimula as vendas, o que reflete na renda e na criação de novas vagas.

Estamos muito felizes com esse incremento, que deve ser ainda mais expressivo no próximo semestre”, comentou.

A aceleração do setor já verificada no primeiro semestre deverá ser acentuada nos próximos meses, conforme prevê Elan Miranda. “Ao passar dos anos, o valor dos investimentos foi aumentando. Em 2008, por exemplo, fechamos em R$ 350 mil, soma que subiu gradativamente nos anos seguintes. Em 2011, os investimentos foram de R$ 1,2 bilhão e esse número deve crescer em 25% ao final deste ano, uma vez que estamos trabalhando tanto em trazer novas facilidades”, destacou o superintendente da Caixa na Paraíba.

A previsão otimista para os últimos seis meses do ano ainda é lembrada pelo presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon-JP), Irenaldo Quintans, que atribui esse provável incremento a uma tendência natural do mercado. “As pessoas ficam mais motivadas no segundo semestre. Por isso, muitas construtoras preferem deixar os lançamentos de novos empreendimentos para esse período. Além disso, o consumidor começou o ano cauteloso, por causa da crise, mas a diminuição dos juros tem reanimado o mercado”, opinou.

Além dos financiamentos para a compra de imóveis, Elan Miranda destaca as facilidades de aquisição de crédito para a compra de material de construção, através da Construcard, que na última segunda teve taxas de juros diminuídas e prazo de pagamento esticado. “É um cartão de crédito da Caixa que permite a compra de produtos em lojas conveniadas com juros de apenas 1,4% e com prazos de pagamento bastante extensos”, acrescentou.

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Jornal da Paraíba

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