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ECONOMIA

Crise aumenta em 25% procura por franquias no Brasil

Risco, todo empresário corre, mas existe uma alternativa para quem quer mais segurança no empreendimento: ter uma franquia.

Publicado em 10/05/2009 às 9:06

Jacqueline Santos
Do Jornal da Paraíba

Com a leva de demissões que abalam o país, muita gente tem apostado na abertura do próprio negócio. Além dos novos desempregados, há aqueles que querem se livrar da figura do chefe e se aventuram no mundo dos negócios. Porém com tantas opções no mercado, a dúvida é escolher qual área seguir e como ter garantia de que a empresa vai dar certo. O risco, todo empresário pode correr, mas existe uma alternativa para quem quer mais segurança no empreendimento: ter uma franquia. Essa tem sido a opção escolhida por muita gente que não pretende se aventurar com uma empresa.

Ana Paula Andrade tem comemorado as vantagens de investir em um negócio como esse. Há seis anos, a então dona de casa estudou a possibilidade de ganhar dinheiro com um trabalho que lhe desse prazer. O negócio escolhido foi a abertura de uma franquia no setor de cosméticos. E ela acertou em cheio já que o setor de franquias apresentou um crescimento de 25,8% no ano passado, segundo levantamento da Associação Brasileira de Franchising (ABF).

Consumidora de uma marca especializada em perfumes e cosméticos, ela decidiu passear pelo site da empresa para saber como faria para ampliar a renda da família e, ao mesmo tempo, investir o tempo em uma atividade que lhe agradasse. “Estava cansada de estar em casa e estava definindo o que fazer. Tinha que ser algo que desse segurança e isso encontrei no sistema de franquia. Faço o pedido e já mandam tudo pronto, inclusive a publicidade dos produtos”, conta.

As facilidades citadas pela empreendedora foram confirmadas pelo consultor de gestão do Sebrae, Martinho Montenegro. A possibilidade de obter sucesso no setor de franquia é maior, se comparado aos resultados apresentados por empresários que decidem montar a própria marca. Há três anos, 50% das empresas criadas na Paraíba morriam antes de completar dois anos e hoje esse índice é de cerca de 25%.

“Em relação à franquia, a falência é bem menor, apesar de não existir estatísticas do Estado. O índice de mortalidade das empresas é menor por conta do nível de escolaridade dos componentes, a disponibilidade de capital de giro para manter a empresa até que se torne consistente no mercado e a intervenção do franqueador, que já tem experiência e sucesso no negócio”, acredita.

Mas nem tudo é tão fácil para o franqueado: além do alto investimento inicial, existem várias normas que regem a atividade, estabelecidas pelos donos da marca a ser explorada e que varia bastante. Os empecilhos também foram observados pela franqueada Ana Paula que disse ser preciso bastante perseverança para aceitar as exigências impostas no contrato de uma franquia. “Tem o lado positivo, mas precisa saber aceitar certas coisas, pois eles tem as regras e o empreendedor fica limitado”, disse.

As dicas da empresária Ana Paula são ter paciência, gostar do que faz e se dedicar ao negócio. Também para o consultor do Sebrae, Martinho Montenegro, dedicação não pode faltar quando o assunto é se dar bem em uma franquia. “Assim como qualquer outro empresário, o franqueado precisa trabalhar muito e o nível de preocupação é grande, tanto para seguir as orientações do franqueador, quanto para atender os clientes e vencer a concorrência”, ensina.

A empresária já contabiliza os lucros e sentiu um crescimento de 15% este ano, em relação ao mesmo período do ano passado. “Já encontrei a loja pronta, mas incrementei com uma maior variedade de produtos do que a proprietária anterior mantinha em estoque. Mesmo assim, tive que conquistar a minha clientela e minhas vendas são 50% superiores a da antiga dona”, relatou.

“O ramo deve ser uma iniciativa do empreendedor, tem a ver com o que ele fez. Se ele trabalhava, o setor do negócio deve estar relacionado com o que ele fez a vida inteira e sabe lidar com isso. A iniciativa de escolher o empreendimento é uma escolha exclusiva da pessoa que vai montar o comércio. O Sebrae não opina”, explica o consultor.

Ao contrário do caso de Ana Paula, que nunca trabalhou fora, as franquias são escolha especialmente de pessoas que perderam o emprego, ainda mais em um período de crise econômica. Até porque, segundo a ABF, os setores mais afetados (automobilístico, financeiro e construção civil) não são representativos no mercado de franquia. De acordo com a direção da entidade, três fatores colaboraram para o salto dado pelas franquias: aumento dos níveis salariais, da taxa de emprego observado até outubro de 2008 e acesso das classes C e D ao consumo.

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Jornal da Paraíba

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