icon search
home icon Home > economia
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

ECONOMIA

Custo da construção desacelera em junho

Apesar da subida menos acentuada, a Paraíba ainda tem o custo mais alto do Nordeste por metro quadrado.

Publicado em 09/07/2014 às 6:00 | Atualizado em 05/02/2024 às 16:27

O custo do metro quadrado das construções na Paraíba apresentou uma desaceleração no mês de junho, após uma forte alta em maio. Em junho, a alta foi de 0,23%; mesmo assim, a variação acumulada do ano, de 5,08%, permanece acima da média da Região (3,18%). Apesar da subida menos acentuada, a Paraíba ainda tem o custo mais alto do Nordeste por metro quadrado, com uma média de R$ 933,21, apesar de permanecer ligeiramente abaixo da média nacional, de R$ 953,56.

Os dados são do Índice Nacional da Construção Civil (INCC/Sinapi), divulgados mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em maio, o aumento havia sido de 3,64%, o maior do Nordeste e o segundo maior do Brasil, puxado pelo acordo sindical referente aos salários dos trabalhadores.

A variação foi menor por conta da estabilidade do custo da mão de obra, que não apresentou alteração em junho, ao passo que em maio a subida havia sido de quase 9%. Com isso, o aumento diz respeito apenas à alteração nos preços dos materiais, que subiu 0,41%. “Em maio, incidiu o acordo coletivo, o que resultou numa alta momentânea. Em junho, a variação da mão de obra foi zero”, explica o gerente do Sinapi, Augusto Oliveira.

De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon-JP), Fábio Sinval, o custo maior não significa que as empresas saem ganhando.

“Há o preço de custo e o preço de venda. Nosso preço de venda não é o maior do Nordeste, apesar de o custo ser o mais alto.

Com isso, provavelmente as margens de lucro das construtoras é mais apertada”, afirma.

Sinval destaca que o setor sofre menos esse ano com a falta de mão de obra qualificada, o que aumenta a produtividade e beneficia o setor. Com o acordo coletivo firmado para 2014, a mão de obra não deve sofrer reajustes este ano. “A tendência é que as correções do Sinapi nos próximos meses se concentrem apenas nos materiais; essas variações podem ser para mais ou para menos”, diz.

DESONERAÇÃO

A desoneração da folha, que foi implantada entre abril e junho de 2013, foi reintroduzida através da Lei 12.844 de 19 de julho de 2013. Com isso, empresas dos setores de construção de edifícios, instalações elétricas e hidráulicas, acabamento e outros serviços ligados ao setor tiveram o benefício prorrogado até dezembro de 2017. Entretanto, obras de incorporação imobiliária – referentes à construção de condomínios – não são contempladas. A desoneração se aplica aos contratos posteriores ao dia 1º de abril de 2013.

Oliveira afirma que os índices sem a desoneração são publicados apenas para cobrir os contratos anteriores ao mês de abril do ano passado, mas o indicador principal do IBGE é composto com a desoneração. Entretanto, Sinval lembra que, na Paraíba, o benefício vale apenas para obras públicas. “Todas as construtoras, para efeitos legais, são consideradas incorporadoras. Por isso não contam com a desoneração da folha”, frisa.

BRASIL

No Brasil, o índice Sinapi apresentou um aumento de 0,61% em junho. No acumulado de janeiro a junho, o índice foi de 3,71%, inferior ao aumento no mesmo período em 2013, de 4,10%. Em 12 meses, os custos subiram 7,05%, sem considerar a desoneração da folha. Com a desoneração, o aumento mensal foi de 0,59%.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp