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ECONOMIA

Desejos precisam se adequar à renda, diz educador de finanças

Consultor de finanças pessoais destaca três pontos que devem ser levados em consideração para evitar comprometimento da renda.

Publicado em 20/10/2012 às 6:00


A falta de disciplinar desejos à renda é uma das principais causas para o descontrole de gastos, o que contribui para os níveis de endividamento. Pesquisa feita pelo Ibope, a pedido da Serasa Experian e do Instituto Geoc, mostra que sete em cada dez brasileiros ficam sem dinheiro antes da chegada do fim do mês.

Mesmo tendo caído 3,3 pontos percentuais, o índice de endividamento na Grande João Pessoa chegou a atingir 76,89% da população em setembro, segundo levantamento do Instituto Fecomércio de Pesquisas Econômicas e Sociais da Paraíba (Ifep).

Para o consultor e educador de finanças pessoais Guilherme Baía, contrair dívidas nada tem a ver com a falta de conhecimento do consumidor. “Qualquer pessoa endividada sabe o que fazer para evitar esse tipo de dor de cabeça, o problema está em conseguir aliar os desejos às possibilidades. Todo mundo gosta de adquirir algo novo, mas é preciso saber que não vale a pena trocar uma melhor perspectiva de futuro por prazeres imediatos”, disse.

Além da taxa preocupante de endividados na Região Metropolitana de João Pessoa, segundo o Banco Central (BC), os brasileiros que não conseguem pagar as contas apenas com o salário usam, por dia, uma média de R$ 1,184 bilhão do cheque especial.

Diante dos números, o consultor destaca três pontos que devem ser levados em consideração para evitar qualquer comprometimento da renda.

“Primeiro, é preciso olhar o orçamento e avaliar até que ponto se está deixando de comprar coisas essenciais por causa de outros itens menos urgentes. O consumidor deve planejar também que futuro quer para si e o que está sendo desperdiçado em juros.

Por último, acho que a definição de objetivos claros é essencial.

Por exemplo, se eu planejar passar o segundo semestre de 2013 no exterior, vou ter que me programar para, todo mês, separar uma determinada quantia. Isso pode ser feito automaticamente em qualquer banco”, enumerou o consultor.

Quanto ao recebimento do 13° salário no mês de dezembro, seja de forma integral ou não, a recomendação do especialista é de que o valor seja utilizado para solucionar problemas e não para contrair mais dívidas.

“Nenhum dinheiro a mais deve ser comprometido com novos gastos. Se a pessoa não tem débitos a pagar, o 13° pode ser uma forma de amenizar os custos de fim de ano, já que os preços sempre aumentam, ou como uma oportunidade de investimento. Caso o consumidor esteja no vermelho, não há dúvidas de que ele tem mesmo é que pagar tudo que está devendo”, orientou.

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Jornal da Paraíba

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