ECONOMIA
Dia Mundial do Café: profissionais que trabalham com a bebida falam sobre experiências
A bebida que é sucesso nacional, movimenta a indústria e também pequenos negócios na Paraíba.
Publicado em 14/04/2022 às 12:49
O café é uma das bebidas mais consumidas no mundo e movimenta desde a indústria a pequenos negócios na Paraíba. No dia 14 de abril, é comemorado o Dia Mundial do Café. A data não é só para celebrar a existência do café, mas também para motivar o consumo. Os grãos de café são cultivados no Brasil desde o século 18 e possuem papel fundamental na economia e na cultura do país.
O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), estimou a produção para março de 2022 em 2,3 milhões de toneladas de sacas de café de 60 kg. 1 milhão a mais do que no ano anterior nesse mesmo período.
Café prensado para preparar expresso. (Foto: Divulgação)
Além dos altos números na produção cafeeira, na Paraíba também existem diversos empreendimentos focados na bebida. A empreendedora Rosita Tavares inaugurou a sua doceria e café em João Pessoa dias antes do decreto da pandemia de Covid-19. O local, pensado para receber o público, teve que se adaptar às vendas por aplicativo “As pessoas das localidades próximas iam lá para fazer retirada e assim eu fui ficando conhecida”, explica a empreendedora.
A doceria café tem o grão da decoração às bebidas servidas aos clientes. O local possui uma arte feita em pó de café e giz feita pelo artista cajazeirense, Wallace Ramon. A barista especializada para os cafés, sendo café macchiato, com artes diferenciadas, e servidos de diferentes formas “O preferido dos clientes é o capuccino gelado e o café coado, mas tem café para todos os gostos”, conta Rosita ao listar os mais variados tipos de café para atender vários paladares.
O café pode ser cítrico, quente ou gelado, alcoólico com licor ou amarula, capuccino gelado e o tradicional café coado, feito na mesa à frente do cliente.
Sloan Lacerda, estudante de medicina e barista, começou a trabalhar na área por influência da mãe formada em gastronomia. Além da paixão de ambos pelo café, a escolha da profissão foi pelo número de oportunidades de trabalho em cafeterias da cidade.
"É necessário que o barista tenha pleno conhecimento da matéria-prima, ou seja, as características e diferenças dos tipos de grãos, torrefação, moagem e até mesmo domine o saber acerca do plantio e colheita, dentre outros aspectos extremamente relevantes ao processo do café”, explica Lacerda sobre o conhecimento necessário para a profissão.
Uma outra profissão ligada ao café é a de provador. Salmon Oliveira trabalha nessa área. Segundo ele, o aroma é a melhor forma de avaliar a qualidade do produto. O inconfundível cheiro de café é também um indicador de sua qualidade.
“É possível identificar o café pelo cheiro. Esse cheiro é um indicador de qualidade, um sinalizador do que vai estar na xícara”Salmon Oliveira trabalha como provador há 17 anos e é um dos poucos especialistas da área na Paraíba. Ele ressalta que para manter o cheiro, a qualidade do café, é preciso garantir a conservação dele.O profissional explica que o correto é manter o café na geladeira, pois o frio atrasa a oxidação do produto. Além disso, também é importante conservar em uma embalagem hermética para evitar pegar o cheiro de outros produtos ao redor.
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