icon search
icon search
home icon Home > economia
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

ECONOMIA

Dívidas mais antigas lideram calote no SPC

Isso ocorre porque o consumidor passa a acreditar que não conseguirá mais quitar o débito.

Publicado em 11/02/2015 às 7:09 | Atualizado em 22/02/2024 às 17:54

A maior parte das dívidas não pagas em janeiro deste ano eram débitos antigos, segundo dados divulgados na quarta-feira (10) pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL). Entre as dívidas computadas, 40,78% se referiam a atrasos entre um ano e três anos, e 30,22% eram atrasos de três anos a cinco anos. Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, isso ocorre porque o consumidor passa a acreditar que não conseguirá mais quitar o débito.

"Ele acha que a dívida é impagável. Mas não é, depende de acordo entre o credor e o devedor", avalia. Marcela informou ainda que a quantidade de consumidores com débitos em atraso - estimada em 54,6 milhões de pessoas pelo SPC - corresponde a 38% da população maior de 18 anos do Brasil. Cálculo feito, segundo ela, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento do SPC Brasil mostrou também que quase metade das dívidas em atraso no mês de janeiro - 47,62% - eram com o segmento bancário. O segundo e o terceiro setores com maiores volumes de débitos foram comércio (20,6%) e comunicação (15,1%).

Marcela Kawauti reiterou avaliação da CNDL e do SPC-Brasil de que a estabilização da inadimplência dos brasileiros está ligada à desaceleração da atividade econômica e redução do estoque de crédito. Segundo ela, "a base de crédito da economia perde força e a inadimplência cai". Em janeiro deste ano, a quantidade de devedores cresceu 3,12% na comparação com igual mês do ano passado. Trata-se da menor variação anual para o mês desde 2010.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp