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ECONOMIA

Emprego tem pior março dos últimos três anos

Este foi o 3º pior desempenho para o mês dos últimos 3 anos e o 4º da série histórica do levantamento.

Publicado em 18/04/2014 às 6:00 | Atualizado em 19/01/2024 às 15:24

No mês de março, a Paraíba perdeu 3.694 postos de trabalho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Este foi o 3º pior desempenho para o mês dos últimos 3 anos e o 4º da série histórica do levantamento.

O setores responsáveis por este desempenho foram, principalmente, a agropecuária (-1.832 postos) e a indústria de transformação (-1.551 postos).

Outros dois setores também apresentaram saldo negativo: comércio (-526) e a construção civil (-65). A atividade de serviços foi a que apresentou melhor desempenho em março, com um acréscimo de 245 empregos.

Após o primeiro bimestre de saldo positivo com saldos históricos para o mês, a Paraíba voltou acumular saldo negativo no acumulado do primeiro trimestre. No acumulado do ano, a Paraíba acumula queda de 860 empregos celetistas, com 43.419 admissões e 44.279 desligamentos.

O saldo do Nordeste no mês de março deste ano foi também negativo ( -27.044), com 212.421 admissões e 239.465 demissões. A região apresentou a maior queda no número de vagas em março se comparadas às demais regiões do país.

O economista Rafael Bernardino afirmou que o ano de 2014 começou com certa insegurança e desconfiança do empresariado com relação ao desempenho da economia brasileira, em função dos desencontros da política econômica.

Considerando que a folha de salário é o único item dos custos que o empresário tem controle, Bernardino conta que a grande maioria tenta se proteger através da redução das despesas de salários e por isso demitem empregados. “Com o encerramento do exercício, o empresário avalia os resultados obtidos, o que geralmente ocorre em fevereiro e, dependendo da previsão e confiança no futuro, as decisões de demissão ocorrem em março”.

DESEMPENHO DO NE

Entre os Estados do Nordeste, a Paraíba ocupa a 7ª posição no desempenho dos empregos gerados no período. Os Estados do Maranhão (-2.637); Ceará (-2.000); Rio Grande do Norte (-1.297), Sergipe (-1.015). Já Bahia (+631) e Piauí (+983) foram os únicos positivos. As piores perdas ficaram com Pernambuco (-7.883) e Alagoas (-10.132).

REGIÃO CANAVIEIRA LIDERA BAIXA

As perdas registradas no Caged no mês de março ocorreram por razões sazonais, relacionadas principalmente às atividades sucroalcooleiras. Os municípios paraibanos que apresentaram as maiores perdas de postos de trabalhos foram Mamanguape (-1.269) e Santa Rita (-903), cidades que concentram usinas e também as plantações do setor sucroalcooleiro.

Os dois maiores centros comerciais da Paraíba também estão incluídos na lista de baixos desempenhos: Campina Grande registrou saldo negativo de 394 postos e João Pessoa perdeu 133 vagas. Das 17 cidades pesquisadas pelo Caged, 11 tiveram baixa no saldo de empregos celetistas no mês passado.

Além dessas quatro cidades, Cajazeiras, Patos, Cabedelo, Queimadas, Sapé, São Bento e Solânea registraram saldo negativo no mês de março.

ACUMULADO DO ANO

No acumulado do ano, João Pessoa, apesar da queda em março, ainda lidera o saldo positivo do Estado com 2.963 postos.

Bem mais distante e, em segunda posição, fica Guarabira (103) e Cabedelo (94), Esperança (37), Cajazeiras (21). A cidade de Campina Grande, segundo maior PIB do Estado, aparece somente na quarta posição com apenas 18 postos de saldo nos primeiros três meses deste ano.

O economista Rafael Bernardino explicou que a safra da cana-de-açúcar se encerra geralmente no final do ano. Em seguida a massa de trabalhadores é colocada de férias e depois "demitida".

“Essa pode ser a explicação para o saldo de Santa Rita e Mamanguape, onde se localizam as principais unidades industriais, usinas e destilarias”.

SALDO NO PAÍS É O PIOR EM 15 ANOS

O saldo da geração de empregos formais em março deste ano foi de apenas 13.117 vagas, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O número é o resultado da diferença entre 1.767.969 contrações e 1.754.852 demissões.

"Foi o pior resultado para março desde 1999", afirmou o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias.

Apesar da baixa, o ministro disse que está mantida a previsão de geração de 1,5 milhão de vagas formais até o final do ano.

O resultado de março ficou abaixo da expectativa do mercado.

Pesquisa realizada pelo AE Projeções junto a 14 instituições do mercado financeiro mostra que o saldo do Caged de março apontaria geração líquida de 50.000 a 178.000 vagas com carteira assinada, em cálculos sem ajuste sazonal.

Segundo os dados do Caged, o saldo entre demissões e contrações pela indústria brasileira encerrou março positivo. O resultado foi a geração formal de 5.484 mil postos de trabalho no terceiro mês deste ano.

A geração de trabalhos formais também foi positiva para o setor de serviços em março. O segmento terminou o mês com 37.453 vagas criadas, como resultado da diferença entre contratações e demissões. Serviços foi o principal gerador de empregos em março, cujo resultado geral verificado pelo Caged foi de 13.117 postos de trabalho no mês.

Ainda de acordo com o Caged, o Brasil registrou entre janeiro e março um saldo de geração de vagas formais de emprego de 344.984. O saldo é superior às 306.068 vagas geradas no primeiro trimestre de 2013. Segundo o ministério, em 12 meses foram 1.027 406. Postos gerados.

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Jornal da Paraíba

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