icon search
icon search
home icon Home > economia
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

ECONOMIA

Empresas de construção crescem 30% na PB

Pesquisas apontam que construção civil foi o setor que mais cresceu em 2012; média salarial do setor é de um salário mínimo e meio.

Publicado em 29/05/2014 às 6:00 | Atualizado em 29/01/2024 às 15:59

Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que o setor da construção foi o que mais cresceu entre todas as categorias pesquisadas na Paraíba em 2012.

Os dados do Cadastro Central de Empresas (Cempre), uma espécie de censo das atividades econômicas, mostra que o setor da construção civil foi o que mais cresceu nas diversas categorias pesquisadas – número de empresas e filiais, pessoal ocupado e salários e remunerações.

No Estado, as empresas de construção cresceram 30,12% de 2010 (2.171) para 2012 (2.825). Já o número de empresas e organizações no Estado, englobando todas atividades, registrou pelo segundo ano um pequeno recuo (-0,76%). Em 2012, havia 62,247 mil atividades no Estado contra 62,728 mil no ano anterior.

Considerando a data-base do estudo, a construção civil empregava 128 mil pessoas na Paraíba, um aumento de 3,25% em relação a 2011. Já a folha salarial teve um incremento de 37,8%, passando de R$ 379,7 milhões para R$ 523,6 milhões de 2011 para 2012. A média salarial dos trabalhadores do setor é de um salário mínimo e meio.

Para o diretor da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC), Irenaldo Quintans, os dados de 2012 apontam um cenário de clímax do setor, enquanto a previsão para os anos seguintes é de arrefecimento. “A construção sofreu os efeitos do esfriamento da economia como um todo. Porém, deve continuar com variação positiva acima do PIB nacional”, acredita.

O economista aponta também que os empregos na indústria da construção ainda são da “base da pirâmide”, embora o setor tenha uma demanda cada vez maior de mão de obra especializada.

“A tendência é que haja uma desaceleração, no mesmo ritmo de expansão da economia brasileira. Ainda assim não há indicador que sugira que as demissões venham a superar as contratações em um cenário próximo. A construção civil vai continuar contratando, embora não tanto como em 2012”.

Já em relação aos salários, Quintans afirma que as negociações junto ao Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintricom) para a adequação salarial têm sido bem-sucedidas. “Os trabalhadores têm tido aumentos superiores à inflação e ao salário mínimo.

Em 2012, a média salarial se manteve no mesmo patamar de 2011 e foi inferior a todos os anos entre 2006 e 2010 – quando os valores alternaram entre 1,6 e 1,7 salários mínimos.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp