ECONOMIA
Entenda as mudanças no Bolsa Família
São retomadas exigências como frequência escolar das crianças e atualização da caderneta de vacinação – contrapartidas do Bolsa Família que deixaram de ser exigidas durante o governo de Jair Bolsonaro.
Publicado em 03/03/2023 às 12:08 | Atualizado em 21/03/2023 às 8:21
Nesta quinta-feira (2), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou a medida provisória que institui o novo Bolsa Família. Com novas regras, são retomadas contrapartidas que deixaram de ser exigidas durante o governo de Jair Bolsonaro, que substituiu o Bolsa Família pelo Auxílio Brasil.
Por isso, o JORNAL DA PARAÍBA traz as principais mudanças e regras do programa. Veja abaixo.
Nesta matéria, você vai saber:
- Quem tem direto ao Bolsa Família?
- Quanto será o Bolsa Família?
- Quais são as condicionantes?
- Quando entra em vigor?
Quem tem direto ao Bolsa Família?
Pode receber o benefício famílias classificadas na condição de pobreza ou de extrema pobreza, ou seja, grupos que possuem renda de até R$ 282 por pessoa.
Além disso, a família estar com dados atualizados no Cadastro Único, base do governo com as pessoas em situação de vulnerabilidade.
Quanto será o Bolsa Família?
Os valores do programa são:
- pelo menos R$ 600 por família;
- R$ 150 adicionais para cada criança de até 6 anos;
- R$ 50 adicionais para crianças com mais de 7 anos e jovens com menos de 18;
- R$ 50 adicionais para gestantes.
Quais são as condicionantes?
Para receber o beneficio, a família, além de ter que se enquadrar nas condições de renda e estar com cadastro atualizado no CadÚnico, devem seguir algumas regras:
- manter as carteiras de vacinação atualizadas da família inteira;
- manter crianças de 4 a 5 anos com frequência escolar mínima de 60%;
- manter 75% de frequência escolar mínima para jovens de 6 a 18 anos de idade e para quem não concluiu a educação básica;
- no caso de gestantes, fazer o pré-natal.
Quando entra em vigor?
Os pagamentos devem começar a partir de 20 de março, porém a MP ainda tem que ser aprovada pelo Congresso Nacional. Caso não seja aprovada, o programa instituído pela MP deixa de existir.
*com informações do g1.
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