icon search
icon search
home icon Home > economia
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

ECONOMIA

Falta de energia garante desconto na conta do mês seguinte

Aneel mostra que em 2010 mais de R$ 5,237 milhões foram pagos na PB a 2,045 milhões de unidades consumidoras por romperem limites de indicadores de qualidade.

Publicado em 29/05/2011 às 18:06

Jean Gregório
Do Jornal da Paraíba

Apesar de despercebida ainda pela grande maioria dos consumidores paraibanos, a falta de luz pode render compensação financeira na conta do mês seguinte do usuário. Levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostra que somente no ano passado mais de R$ 5,237 milhões foram pagos pela Energisa Paraíba a 2,045 milhões de unidades consumidoras por romperem os limites de indicadores de qualidade, estabelecidos pela resolução nº 395 da Aneel. Já a Energisa Borborema pagou R$ 143,9 mil em 166,8 mil unidades consumidoras.

Os dados constam no balanço consolidado pela Aneel a partir das informações encaminhadas por 61 concessionárias de distribuição do país. Os números consolidados de 2010, divulgados na última sexta-feira pela Aneel, mostram que o total de unidades consumidoras que tiveram benefício pela Energisa Paraíba (2,045 milhões), por exemplo, foi quase o dobro do número de clientes (1,1 milhão de unidades), o que aponta que boa parte das unidades teve compensação ao longo do ano mais de uma vez em sua conta.

A resolução nº 395, segundo a assessoria da Aneel, está em vigor desde 1º de janeiro de 2010. As concessionárias de distribuição deixaram de pagar multa pelo descumprimento dos índices coletivos de continuidade (DEC e FEC) e passaram a compensar diretamente os consumidores pela interrupção dos serviços. O usuário mensalmente pode saber se terá direito ou não ao ressarcimento em sua conta de luz.

A DIC (Duração de Interrupções por Unidade Consumidora), por exemplo, quantifica o número de horas que o cliente ficou sem energia. Caso as horas rompam os padrões estipulados pela Aneel ele recebe compensação. O consumidor também é ressarcido se a Frequência de Interrupção por Unidade Consumidora (FIC), que mede o número de vezes que a luz sofre interrupção em cada residência no período de apuração.

Outro indicador individual que o consumidor precisa ficar atento é o DMIC (Duração Máxima de Interrupção Contínua por Unidade Consumidora), que registra o tempo máximo que uma residência permaneceu sem energia no intervalo de tempo de apuração. Esses números são detalhados pelas distribuidoras na fatura mensal dos consumidores.

Já a DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) e a FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) dizem respeito à média de interrupção ou número de vezes que ficou sem luz o conjunto, bairro ou município que aquela unidade residencial está localizada.

Esses dois indicadores rompidos não trazem compensação financeira imediata porque medem a média daquele conjunto de residência, mas é um indício que em caso de elevação desses indicadores mais consumidores sejam compensados por ausência de energia.

No ranking da Aneel, a Energisa Paraíba, que cobre 216 municípios do Estado e 1,1 milhão de unidades consumidoras, ficou em terceiro lugar no Nordeste em valores compensados (R$ 5,2 milhões) e quarto em número de compensações (2,045 milhões), enquanto a Energisa Borborema que cobre apenas seis municípios com 167 mil unidades, ficou em 10º em valores (R$ 143,9 mil) e na mesma posição de compensações (166,8 mil).

O coordenador do Procon de João Pessoa, Sandro Targino, revela que essa compensação financeira “é praticamente desconhecida pelos consumidores. As empresas e a própria Aneel precisam intensificar as campanhas de esclarecimento para que a população passe a ser mais vigilante com esse serviço essencial. Seria interessante, inclusive, que os consumidores fossem estimulados a anotar o dia e a hora que faltou luz durante o mês para saber se a compensação no mês seguinte foi cumprida. Ele agiria como fiscal do seu bolso, pois a compensação é para o próprio bolso”, lembrou.

Já o chefe de Fiscalização do Procon Estadual, Ricardo Germóglio, diz que um dos problemas é que “mal os consumidores costumam ler o valor da fatura tampouco siglas estranhas. Sem uma campanha de esclarecimento contínua sobre o tema e a mídia veiculando de forma frequente esses indicadores e as compensações ficarão desconhecidas pela maioria da população”, frisou.

Leia a reportagem completa no site do Jornal da Paraíba

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp