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ECONOMIA

Falta imóvel para alugar e valor aumenta em JP

Demanda aquece mercado local e um imóvel é disputado por até quatro pessoas.

Publicado em 12/06/2013 às 7:30 | Atualizado em 14/04/2023 às 13:15

O mercado de locação de imóvel em João Pessoa está aquecido e a procura chega a ser maior do que a oferta. Esta é a afirmação do presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci-PB), Jarbas Araújo Pessoa. Segundo ele, no último ano o número de pessoas em busca de unidades para alugar aumentou cerca de 30% e a proporção é de quatro pretensos locatários para cada imóvel disponível.

“Este déficit habitacional vem de 20, 30 anos atrás. Se não fosse o crescimento da construção civil no Estado, a situação seria pior. O mercado está sempre aquecido na Paraíba e a oferta nunca atende a demanda”, afirmou.

A disputa no mercado de aluguéis de imóveis acaba refletindo no valor das locações, que estão cada vez mais caras. Segundo Jarbas Araújo, o preço do aluguel de um apartamento de 70 metros quadrados, com dois quartos, na orla pessoense, oscila entre R$ 700 a R$ 1.000.

Em um bairro mais popular como Geisel, este valor varia de R$ 400 a R$ 500. “Esta procura maior do que a oferta deve ser uma tendência para os próximos anos. Com as novas construções que estão chegado à cidade, essa situação deve melhorar apenas daqui a cinco anos”, afirmou Jarbas Araújo.

A corretora de imóveis e suplente do Creci-PB, Auxiliadora Santana Pessoa, afirmou que está no mercado há 13 anos e o quadro sempre foi esse. “A procura é muito grande, principalmente por estudantes que chegam todos os anos na cidade. Moradores de outros estados como São Paulo, Brasília e Rio Grande do Norte também buscam imóveis em João Pessoa para alugar. Depois acabam comprando, porque querem fugir da violência de seus estados de origem e encontram na capital paraibana um lugar mais tranquilo”, disse Auxiliadora Santana.

O presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis da Paraíba (Sindimoveis-PB), Ubirajara Marques, concordou com a carência de imóveis na capital. “O mercado sempre esteve aquecido e as vezes falta oferta para o tipo de imóvel que a pessoa deseja. A procura maior é em bairros como Bancários e Geisel”, explicou.

O presidente do Sindicado Nacional de Habitação na Paraíba (Secovi-PB), Inaldo Dantas, descordou sobre o déficit de imóveis na capital paraibana. Segundo ele, em algumas situações a procura é menor do que a oferta. “Este mercado já foi mais aquecido. Em relação aos imóveis comerciais a oferta chega a ser maior do que a procura e no caso dos residenciais já está ocorrendo um equilíbrio”, frisou.

REAJUSTE DEPENDE DE NEGOCIAÇÃO

Para quem paga aluguel as condições de reajustes não são fáceis. O presidente do Sindicado Nacional de Habitação na Paraíba (Secovi-PB), Inaldo Dantas, afirmou que no caso de renovação do contrato, o aumento pode ser de livre negociação entre as partes, e quando há apenas reajuste, ele é feito com base no Índice Geral de Preços do Mercado (IGPM), que no acumulado dos últimos 12 meses é de 6,02%.

“Se eu faço um contrato de um ano e vou precisar renovar, o aumento é baseado na livre negociação entre o inquilino e o dono do imóvel. Este reajuste pode até dobrar. Isso é o que rege a Nova Lei do Inquilinato”, frisou.

Inaldo Dantas explicou que o IGPM , que é a referência utilizada para o reajuste de aluguel, é normalmente adotado quando o contrato é firmado por um período mais longo, como, por exemplo, de três anos. “Neste caso, como a renovação só será feita ao término deste prazo, tenho que aguardar o fim do contrato. Mas a cada ano é dado o reajuste com base no IGPM”, explicou Inaldo Dantas. Ele frisou que quando o contrato termina, o percentual de aumento varia muito, dependendo da relação entre locador e locatário.

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Jornal da Paraíba

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