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ECONOMIA

FAT Turismo amplia para R$ 750 milhões

Financiamento é destinado a micro, pequena e média empresa com projetos para a Copa das Confederações de 2013 e Copa do Mundo em 2014.

Publicado em 18/10/2012 às 6:00

A linha de crédito FAT Turismo, lançada ontem pelo Banco do Brasil, pode ter a quantidade de dinheiro ampliada em 50%, de R$ 500 milhões para R$ 750 milhões. O financiamento é destinado a micro, pequena e média empresa com projetos para a Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo em 2014. O dinheiro é do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego, segundo a Agência Brasil.

Para o vice-presidente de Agronegócio do banco, Osmar Dias, o aumento foi solicitado ao Conselho Deliberativo do FAT (Codefat), a ampliação está em negociação. "O secretário executivo do Ministério do Trabalho [Marcelo Aguiar dos Santos Sá] assegurou que na próxima reunião do Codefat o assunto será tratado", afirmou.

Osmar Dias disse que "a princípio" o aumento será de 50%, mas pode ser maior dependendo da demanda por crédito. Segundo ele, a utilização dos recursos do FAT se justifica porque o crédito às micro e pequenas empresas impulsionará o emprego. O secretário executivo do Ministério do Trabalho confirmou os entendimentos.

JUROS DE 4,5% AO ANO
O FAT Turismo permite ao empresário tomar emprestados até R$ 2 milhões. Os juros serão abaixo dos praticados no mercado em função do uso da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) acrescida de 4,5% ao ano. O acesso ao financiamento exige que a empresa tenha faturamento bruto anual de até R$ 25 milhões.

Se for usar o dinheiro para investir, o empresário poderá parcelar o pagamento em até 84 vezes; capital de giro, em até 36 vezes.

As operações permitem um prazo para início do pagamento do empréstimo. Para investimentos, a carência é de até 24 meses e para capital de giro 12 meses.

O acesso ao financiamento exige que a empresa tenha faturamento bruto anual de até R$ 25 milhões. A relação de itens financiáveis inclui capacitação de funcionários, compra de máquinas e equipamentos, aquisição de veículos e embarcações, desenvolvimento de sites, ampliação e reforma de espaços e licenças e royalties para utilização de logomarcas, entre outros.

De acordo com Adilson Anísio, diretor de Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, o crédito deve beneficiar principalmente os empresários da área de comércio e serviços. “Um total de 87% das micro e pequenas empresas estão focadas nisso”, disse.

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Jornal da Paraíba

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