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ECONOMIA

Febre da Gastronomia: cafeterias crescem à margem da crise

Com diversificação de sabores e serviços qualificados, estabelecimentos mantêm alta. Valores variam de R$ 4 a R$ 30.

Publicado em 08/11/2015 às 8:00

Sejam quentes ou gelados, os cafés estão na moda, mesmo em terras de clima tropical como as paraibanas. A bebida é servida geralmente em ambientes aconchegantes, muitas vezes acompanhados por uma boa música e guloseimas, que valorizam o sabor do grão torrado e moído. As cafeterias são um nicho da gastronomia em expansão no mercado local e tema da nossa quarta e última matéria da série Febre da Gastronomia.

As combinações de ingredientes como cremes, leite, chocolate, avelã, canela e a evolução na forma de elaboração do produto enriquecem o cardápio e agregam valor nos cafés ofertados nos estabelecimentos. Em um único lugar é possível encontrar dezenas de sabores da bebida e o valor médio pode variar de R$ 4,00 a R$ 30,00. Em muitos estabelecimentos há, inclusive, a fusão da cozinha regional com a internacional com opções de guarnições como tapiocas, tortas, bolos, cuscuz e Cordon Bleu.

“A expansão neste seguimento é um fenômeno em todo o país e João Pessoa vem acompanhando o ritmo. A área de cafeterias vem passando à margem da crise, em franco crescimento. Já em relação à concorrência, procuramos manter o padrão elevado na qualidade dos produtos e a tradição do aconchego do lugar”, destacou Lucas Henriques, proprietário do Café com Prosa, no bairro pessoense de Manaíra.

O empresário destacou que, apesar da desaceleração econômica, a empresa não tem o que reclamar e segue com o faturamento anual em alta.

“Este mercado não acompanha o fluxo da retração econômica, vem demonstrando um aclive bem acentuado em relação ao setor alimentício tradicional. No caso do 'Café com Prosa' neste ano precisamos de uma expansão em nosso espaço físico, estamos dobrando a capacidade da cafeteria e de nossa cozinha. Nos últimos 12 meses alcançamos um crescimento de 31%”.

Instaladas em shopping centers ou em um espaço físico desvinculado de outro empreendimento, as casas que oferecem café gourmet mantêm opções de lanche e até refeições de qualidade para conquistar os clientes a qualquer hora do dia. Este é o caso do Coffee Shopp São Braz.

“A gente se destaca pelo cardápio muito bem equilibrado, que oferece pratos e bebidas bem elaborados. Como o café é de fabricação própria, temos um alto padrão de qualidade”, declarou Fred Dominguez, gerente de marketing da São Braz.

Segundo ele, tanto o café quanto as cafeterias São Braz possuem certificação da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). Além do cuidado na confecção do cardápio, a empresa ainda investe em tecnologia para melhor atender os clientes.

“Temos aplicativos que os consumidores podem acessar e verificar serviços como o cardápio e identificar lojas. Ainda fazemos um forte trabalho de marketing nas redes sociais”, acrescentou Dominguez. Segundo ele, no Nordeste existem 37 lojas e a previsão de 2016 é chegar a 50 unidades.

FEBRE DA GASTRONOMIA
E assim, numa mistura de tapiocas, food trucks, hambúrgueres e cafés, o JORNAL DA PARAÍBA se despede desta Febre da Gastronomia, esperando que a desaceleração econômica não interfira fortemente neste fenômeno, que incrementa o mercado paraibano, gerando empregos, renda e atingindo tanto os conterrâneos quanto os turistas que visitam os municípios do Estado.

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Jornal da Paraíba

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