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ECONOMIA

Gasolina ou álcool? Cálculo indica qual o melhor custo-benefício

A dúvida sobre abastecer com gasolina ou álcool sempre surge com o aumento dos preços. Veja como fazer o cálculo correto.

Publicado em 16/08/2023 às 9:57


                                        
                                            Gasolina ou álcool? Cálculo indica qual o melhor custo-benefício
Foto: Divulgação Secom/PMJP

O aumento de R$ 0,41 por litro médio da gasolina, anunciado pela Petrobrás, começa a valer nesta quarta-feira (16). O preço por litro médio de diesel também vai aumentar R$ 0,78 para as distribuidoras. O Jornal da Paraíba explica como fazer o cálculo para descobrir se vale mais a pena abastecer com gasolina ou álcool.

É importante fazer o cálculo para avaliar o custo-benefício na hora de abastecer veículos flex — aqueles que têm capacidade para funcionar com gasolina ou álcool.

Gasolina ou álcool? Veja como é feito o cálculo

O cálculo médio é feito a partir do preço e do rendimento de cada combustível. Com a oscilação dos valores da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar.

Segundo especialistas, o etanol é mais vantajoso quando está custando até 70% do preço da gasolina.

O cálculo é simples:

  • basta dividir o preço do litro do álcool pelo preço do litro da gasolina.

Mas como escolher entre gasolina ou álcool?

  • Se o resultado for menor ou igual a 0,7, é recomendado abastecer com álcool pelo custo-benefício. Mas caso o resultado seja maior que 0,7, é melhor, financeiramente, abastecer com gasolina.

Lembrando que os preços podem ser bem diferentes quando considerada cada região do país. Dados semanais da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), por exemplo, mostram essas discrepâncias nos levantamentos divulgados.

Por que a gasolina aumentou?

A Petrobrás destacou que o valor que será efetivamente cobrado ao consumidor final é afetado por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda.

Além disso, a Petrobras avisa que está no limite da sua otimização operacional, incluindo a realização de importações complementares, se tornando necessário realizar ajustes de preços para a gasolina e diesel, visando o reequilíbrio com o mercado e com os valores marginais para a empresa.

A Petrobras reitera que está ciente da importância desses combustíveis e que na formação de seus preços evita o repasse de volatilidade do mercado e da taxa de câmbio ao mesmo tempo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente.

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Jornal da Paraíba

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