Hortifrúti na Empasa gera economia de 16,3%

Uma pequena feira com 12 itens de hortifrúti na Empresa Paraibana de Abastecimento e Serviços Agrícolas (Empasa) é 16,3% mais barata do que se os mesmos produtos fossem comprados nos supermercados que praticam os melhores preços em João Pessoa. No caso da 'antiga Ceasa', fazer a 'feirinha' com um quilo de tomate, um de cebola, de cenoura, batata, repolho, beterraba, pepino, limão, melancia, mamão, inhame e macaxeira, custaria R$ 32,90. Mas se a mesma lista fosse consumida em um supermercado, o valor subiria para R$ 38,28 (R$ 5,38).

A análise comparou os menores valores identificados pela Pesquisa de Hortifrutigranjeiro mais recente do Procon municipal e os preços praticados pelos comerciantes da Empasa.

Segundo o levantamento, a maior diferença foi identificada no preço pago pelo quilo do pepino – R$ 1,99 no supermercado e R$ 1 na Empasa (99%) - e do repolho, que supera os 49% (R$ 4,49 no supermercado e R$ 3 na Empasa).

Os valores parecem pequenos à primeira vista, mas uma feira de hortifrúti costuma levar mais quilos e mais itens. Sobre o assunto, a vendedora Maricélia Nascimento lembrou que, em tempo de inflação, toda economia é válida. “A gente vê que o movimento diminuiu depois que se começou a falar em preços mais altos das frutas e das verduras, mas as pessoas podem pesquisar um pouco. Para o começo do próximo mês, esperamos que mais pessoenses venham à feira”, afirmou.

Segundo a comerciante da Empasa Joseane Cândido, um cliente que compre em quantidade ou que pechinche um pouco pode pagar ainda mais barato. “Por vendermos no atacado, a gente pode dar um desconto de até um real. O importante é ganhar o cliente”, assegurou.

A também comerciante Nilda França concordou. “A gente vende no atacado e vende no varejo. O cliente pode pechinchar, pedir descontos e isso ele não encontra no supermercado. Por isso os preços são melhores aqui”, acrescentou. E essa negociação dos preços pode ajudar bastante, uma vez que de pouquinho em pouquinho, o orçamento sente o peso das compras. Quando a pessoa vê, a diferença é muito grande”, completou Nilda.