'Incompetência do governo federal'

Segundo o presidente da Companhia Docas da Paraíba, Wilbur Jácome, apesar das alegações, o transporte marítimo é o mais competitivo do ponto de vista logístico para estas circunstâncias.

“No caso da Paraíba, são 16 mil toneladas de milho para um percurso de dois mil quilômetros aproximadamente. Neste contexto, nenhum custo vai ser mais competitivo do que o marítimo”, assegurou.

Ele afirmou ainda que o Porto de Cabedelo está preparado há 5 meses para receber o milho a granel que será comercializado localmente para os produtores rurais. Mas houve, segundo disse, “uma incompetência do governo federal”, pois houve demora para entender a situação de emergência causada pela estiagem no Nordeste e para liberar o edital do leilão.

“O que era para ter sido feito há 5 meses, está sendo feito agora. Nós já disponibilizamos espaço para 15 mil toneladas de milho e o porto tem mão de obra qualificada e barata para receber isto.

Do mesmo modo que o milho não chegou aqui, não chegou ainda para Pernambuco, para o Rio Grande do Norte. O problema não é do Porto de Cabedelo”, acrescentou.