ECONOMIA
Índice de confiança de serviços recua
Recuo de 0,7% foi o quarto consecutivo e teve intensidade 5 pontos percentuais menor que o de maio, segundo dados do Ibre-FVG.
Publicado em 02/07/2014 às 6:00 | Atualizado em 02/02/2024 às 17:45
O Índice de Confiança de Serviços caiu menos de maio para junho, mas atingiu o menor patamar desde abril de 2009, divulgou hoje (1º) o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas. O recuo de 0,7% foi o quarto consecutivo e teve intensidade 5 pontos percentuais menor que o de maio (5,7%).
A piora do Índice da Situação Atual (ISA-S) teve mais peso na queda do indicador, pois caiu 1,5%, enquanto a percepção do futuro, medida pelo Índice de Expectativas (IE-S), ficou em -0,2%.
De acordo com a FGV, o resultado mostra que "prevalece a percepção de um cenário de deterioração no ritmo de negócios".
Apesar disso, a fundação pondera que a melhora do indicador Tendência de Negócios nos seis meses seguinte, que compõe o IE-S e subiu 0,8%, é um sinal favorável. O outro componente dessa parte do indicador, a Demanda Prevista, caiu 1,3%.
A pesquisa mostra que há mais empresas apostando numa melhora na situação dos negócios, proporção que subiu de 32,2% para 33,6%, enquanto a avaliação oposta diminuiu de 11,8% para 11,2%. Quanto à demanda, caiu de 33,6% para 31,9% o percentual de empresas que esperam aumento. Na outra ponta, também caiu o número das que acreditam na redução da demanda, de 14% para 13,8%.
A percepção da demanda atual foi decisiva para a avaliação do ISA-S, com recuo de 1,9% em relação a maio. Apesar de ter crescido – de 10,8% para 12,3% – o número de empresas que avaliam a demanda como forte, a alta não compensou o crescimento de 25,9% para 29% dos que a consideram fraca. A situação atual dos negócios recuou 1,1%.
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