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ECONOMIA

Índice de Consumo das Famílias cresce 9,2% entre 2017 e 2018

Número é referente ao mês de novembro. Região Nordeste teve uma pontuação melhor que a nacional.

Publicado em 22/11/2018 às 12:18 | Atualizado em 22/11/2018 às 18:09


                                        
                                            Índice de Consumo das Famílias cresce 9,2% entre 2017 e 2018
Kleide_Teixeira

				
					Índice de Consumo das Famílias cresce 9,2% entre 2017 e 2018
Kleide_Teixeira

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) cresceu 1,1% de outubro para novembro deste ano e alcançou 87,6 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Já em relação a novembro do ano passado, a ICF cresceu 9,2%. Os dados foram divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) nesta quinta-feira (22). A região Nordeste alcançou uma pontuação maior que a nacional, com 90,3, mas com uma varição menor, queda de 0,1%.

O levantamento mostra que o ICF foi puxado pelo crescimento dos componentes Perspectivas de Consumo (3,4%), Compras a Prazo (1,2%), Perspectiva Profissional (1,0%) e Nível de Consumo Atual (2,5%). Para a Confederação, o aumento deste último indicador pode estar relacionado às expectativas de acréscimo da renda com o recebimento do PIS, pagamento do 13º, estabilidade de preços, recuperação da economia e compras para o Natal.

Na comparação com novembro de 2017, o índice aumentou 9,2%, com destaque para as percepções quanto ao Nível de Consumo Atual (23,9%) e à Perspectiva de Consumo (12,2%).

“Em relação a novembro de 2017, as famílias se mostram mais satisfeitas. Ano passado predominava o número das que achavam que o nível de consumo seria menor (58,3%), e agora observamos que esse percentual caiu para 49,3%. Além disso, aumentou em 4,4 pontos percentuais o número de famílias (18,8%) que consideram que o nível de consumo vai crescer”, pontua Antonio Everton, economista da CNC.

Contudo, a CNC destaca que a última vez que o ICF ficou acima dos 100 pontos, nível considerado de satisfação, foi em abril de 2015 (102,9 pontos). “São 42 meses abaixo desta linha, o que demonstra que ainda perdura uma insatisfação das famílias em geral com relação ao padrão de gastos”, pondera o economista. Dos sete subíndices do ICF, Emprego Atual (113,1), Perspectiva Profissional (101,9) e Renda Atual (103,0) são os únicos acima de 100 pontos.

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Jhonathan Oliveira

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