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ECONOMIA

Indústria de sorvete na Paraíba reduz expectativas de vendas no verão

Na Paraíba, setor esperava alta de até 40% de gelados este ano, mas vendas devem atingir somente 30%.

Publicado em 07/01/2015 às 10:29 | Atualizado em 01/03/2024 às 11:46

A desaceleração da economia deverá atingir, em plena alta estação, a indústria de sorvetes na Paraíba. Empresários do setor revelaram que as expectativas de vendas de 40% em janeiro em relação aos meses normais este ano deverá atingir somente 30%.

Acho que as vendas neste verão estão tendo reflexo da retração da economia, que vem atingindo todos os setores. Elas estão crescendo abaixo do esperado. Como sorvete não é um produto da cesta básica, muitas vezes o item é descartado e nem o fluxo turístico deverá compensar", declarou a nutricionista responsável pela indústria de sorvetes Casitus, Renate Negreiros, que começou ampliar a exposição da marca em pizzarias e restaurantes este mês para compensar perdas.

Contudo, a procura por alimentos gelados vem diversificando o número de produtos que não se restringem mais aos picolés e sorvetes, mas aos sucos prontos, açaí e smoothies.

O empresário paraibano Hênio Régis, da Buon Gellato, afirmou que a venda de sucos prontos da marca já registra crescimento de 22% em relação ao mesmo período do ano passado, e a expectativa é de que os números aumentem ainda mais em janeiro.

Para Hênio, a evolução do suco no mercado se deve ao fato de o produto parecer mais saudável.

“Você tem dois produtos que refrescam o calor, o suco e o sorvete. Um que parece saudável e outro que vai te fazer engordar, então qual você escolheria?”, questionou o empresário. A teoria justificaria não só o aumento nas vendas de suco, como também a queda de 12% nas vendas sorvete da marca.

O empresário atribuiu a diminuição nas vendas de sorvete ao desaquecimento do mercado financeiro, e também ao clima.
“Estamos tendo noites frias, e também alguns dias chuvosos. Até agora o verão não está tão quente como no ano passado”, afirmou. Hênio Régis disse ainda que o problema também tem afetado outras sorveterias.

“Nós temos contato entre as empresas, a gente se telefona, e sei que outros colegas estão com as vendas fracas em sorvete também”, contou.

A gerente da sorveteria Chiquinho também espera um crescimento de 40% nas vendas em relação ao ano passado, mas até agora não chegou nem perto disso.

“Ano passado foi melhor”, disse ela, acrescentando que espera que a situação se reverta nos próximos meses. A gerente contou ainda que a sorveteria, que lançou para o período natalino shakes de panetone e chocotone, deve ganhar mais uma unidade no próximo ano.

Simone Cox, proprietária do Açaí Beat, afirmou que ainda não sentiu um impacto nas vendas nesse verão. “Houve um pequeno aumento, mas não foi um crescimento expressivo”, disse. A empresária, no entanto, ainda aposta em cerca de 20% de aumento nas vendas nos próximos meses.

“A gente sabe que no verão, com as férias e o movimento de turistas a tendência é aumentar”. Além da tigela de açaí, Simone aposta ainda no aumento da venda de smoothies feitos a base da fruta. “É uma bebida extremamente refrescante, que quando a gente bebe já passa o calor na hora”, disse.

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Jornal da Paraíba

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