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ECONOMIA

Inovações avançam em ritmo acelerado

Atualmente, computadores de bordo estão praticamente em todos os itens que compõem os automóveis.

Publicado em 05/02/2014 às 6:00 | Atualizado em 21/06/2023 às 13:12

A história dos computadores de bordo em veículos, segundo o professor Alisson Brito, não vem de hoje. Há anos, eles são aprimorados e, atualmente, estão praticamente em todos os itens que compõem os automóveis. “Freios, embreagem, injeção de combustível, tração nas rodas, e até a pressão dos pneus são monitoradas e controladas por pequenos computadores espalhados pelo veículo. Um carro popular tem cerca de 20 computadores, enquanto que um modelo de categoria superior pode ter próximo a 50”, diz.

Para Brito, a tendência é que assim como é feito com aviões, a intensidade dos testes em veículos será cada vez maior. O especialista ainda acredita que, por conta do ritmo acelerado no campo tecnológico, as empresas estejam cada vez mais próximas de criar carros autônomos – aqueles que não precisam de condutores para se locomover. “Os principais avanços nesse sentido já estão disponíveis no mercado”, revela.

“São carros que, providos de câmeras e sensores, estacionam sozinhos, identificam obstáculos e desviam ou param”, finaliza.

COMPUTADOR DE BORDO PODE SER ALVO DE ATAQUE

Quem aprecia ou acompanha a sétima arte, já pôde perceber que quase tudo previsto pelos filmes antigos vem se tornando realidade. Um exemplo disso é a informatização dos automóveis por meio de computadores de bordo, inovação bastante em alta que tem sido inclusive destaque em feiras tecnológicas ao redor do mundo.

“O computador de bordo nada mais é do que trazer informações e, às vezes, a opção de comando de alguns parâmetros para o painel do veículo à disposição do motorista”, explica o professor do Centro de Informática da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Alisson Brito. Segundo ele, a vantagem desta tecnologia está na possibilidade de melhor 'dirigibilidade', com o conhecimento e controle do consumo de combustível, diagnóstico de problemas prévios e, nos modelos mais modernos, prevenção de acidentes.

Todavia, conforme o acadêmico, nem tudo é positivo em relação aos aparelhos de bordo. Como em qualquer computador, os carros que contam com o aparato também podem ser alvos de ataques de pessoas com o devido conhecimento do assunto. “Em agosto do ano passado, hackers apresentaram na Def Con, evento especializado na atividade hacker e em segurança de sistemas, em Las Vegas, como eles invadiram o computador de um Toyota Prius”, menciona.

“Eles levaram dez meses, desmontaram todo o painel do carro e conectaram um notebook ao computador de bordo. Com isso, eles foram capazes de controlar quase todas as funções do carro através desse computador, mudar valores do painel – velocidade, consumo, mensagens de alerta – e até controlar a aceleração, direção e freios”, acrescenta.

Para aqueles que acham que a solução para o problema é proteger os veículos com softwares, antivírus ou outros programas, Brito garante que ainda não existem brechas nem permissões para isso. “Até por questões de segurança, não é possível instalar programas nesses carros, como nós fazemos com nossos computadores. Isso também impede que vírus sejam instalados por pessoas mal intencionadas. A proteção já vem de fábrica e é atualizada a cada nova geração de veículos”, informa.

Apesar do receio causado pelas ações nocivas dos hackers, Brito afirma que, por enquanto, as funções dos carros podem ser apenas executadas e controladas por um computador interno. “O hacker precisa conectar o computador dele ao computador do carro diretamente por fios. Isso dificulta a ação dessas pessoas. Mas já é objeto de estudo carros que se comunicam com outros carros e com outros computadores externos, a chamada Car-to-Everything ou C2X”, cita.

De acordo com Brito, com o desenvolvimento desse conhecimento, o objetivo é ter uma mobilidade cooperativa com informações sobre riscos, trânsito e serviços coletadas por um veículo e repassadas para outros. Isso ajudaria na tomada de decisões, auxiliando não apenas um carro, mas todos os transportes ao redor. “Neste cenário, a segurança será um desafio. Hackers poderão tanto coletar informações dos veículos, como também enviar mensagens falsas, complicando o trânsito”, conclui.

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Jornal da Paraíba

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