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ECONOMIA

Juros caem para 7,5% ao ano

Taxa básica de juros Selic, sofre nova queda e passa de 8% para 7,5% batendo terceiro recorde consecutivo de baixa.

Publicado em 30/08/2012 às 6:00


O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) anunciou ontem a redução de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic. Com a decisão, que ocorreu por unanimidade, a taxa caiu de 8% para 7,5% ao ano e bate o terceiro recorde consecutivo de baixa -o menor patamar da série histórica iniciada em 1986.

Este é o nono corte seguido da Selic, em uma trajetória de declínio que teve início há um ano -em agosto de 2011, quando foi reduzida de 12,5% para 12%. Desde então, o BC tem decidido pela redução de 0,5 ponto percentual a cada nova reunião, com exceção da decisão tomada em março, quando o Copom cortou 0,75 p.p..

Segundo estimativa do mercado, medida semanalmente pelo boletim Focus do BC, 2012 deve terminar com a taxa em 7,25%, o que abre espaço para pelo menos mais um corte neste ano.

Mesmo com a trajetória decrescente dos juros, a atividade ainda não deu os sinais esperados de reação. Historicamente, os cortes na Selic levam de seis a nove meses para impactar a economia. A expectativa do governo é de com juros reduzidos -e os incentivos ao consumidor e a diversos setores da produção- a economia se reaqueça no segundo semestre. O desafio, entretanto, é não estourar a meta da inflação, de 4,5% (com teto de 6,5%) em um cenário que já se mostra inflacionário.

No dia 17, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou que resultados recentes da atividade comprovam que os incentivos dados pelo governo para reanimar a economia começam a surtir efeito. Tombini ponderou, contudo, que a direção da inflação para a meta não "é um processo linear", sugerindo que repiques de preços podem ocorrer nos próximos meses. Para ele, reaquecimento da economia não é risco para a inflação. Em julho, a inflação registrou no acumulado dos últimos 12 meses, alta de 5,20%. No mês anterior a taxa verificada foi de 4,92%.

Com a redução para 7,5% ao ano, o Brasil ocupa a quinta posição entre os países com os maiores juros reais do mundo (descontada a inflação). Agora, a China encabeça o ranking com juros reais mais alto (4,1%), enquanto os do Brasil baixaram para os atuais 1,8%.

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Jornal da Paraíba

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