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ECONOMIA

Lares com computador aumentam 529% na PB

Estado já é o 4º colocado no nordeste em número de pessoas conectadas; flexibilidade dos serviços e crédito variado facilita a aquisição.

Publicado em 09/05/2012 às 6:30


A presença dos computadores e das novas tecnologias nunca foi tão forte no dia a dia das famílias paraibanas. Computadores estão mais baratos, pacotes de acesso à internet são mais flexíveis e o crédito para compra desses produtos vem ficando cada vez mais variado, com prestações a se perder de vista.

Esses avanços, entretanto, vêm causando certas mudanças no costume e na forma das famílias se relacionarem, podendo ser um benefício para umas ou problema para outras.

De bit em bit, vários costumes vêm se transformando, alterando os vários aspectos do cotidiano dessas pessoas. Exemplo dessa mudança é quando se coloca em questão atividades que antes só eram possíveis de serem realizadas de forma presencial, que hoje podem ser realizadas através de um computador, notebook, tablet, smartphone.

De acordo com o último Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010, o Estado possuía 233.145 domicílios com microcomputadores, desses, 186.556 com acesso à internet, o que coloca a Paraíba no 4º lugar no ranking nordestino de estados “conectados”, ficando atrás apenas da Bahia, Pernambuco e Ceará. O Estado teve um crescimento de cerca de 529% se comparado com os dados do censo de 2000, quando a Paraíba possuía apenas 37.332 lares com computadores (o censo de 2000 não pesquisou os domicílios com acesso à internet). O aumento foi de seis vezes mais computadores nos domicílios.

Exemplo dessa família tecnológica é a da estudante universitária Gabrielly Araújo, que, aos 18 anos, não imagina um mundo possível sem a presença de redes sociais como Facebook e Twitter.

Para a estudante, as mudanças causadas pela internet na rotina de sua casa teve resultado positivo para todos os familiares. “Às vezes quando estou na internet costumo me 'desligar' do mundo.

Por isso minha mãe acha mais fácil me passar um recado via Facebook, porque, mesmo próxima, corre o risco de eu não prestar atenção no que ela está falando comigo. Se ela manda recado online sabe que com certeza vou receber”, revelou.

Mas as mudanças de costumes fazem surgir certos problemas.

A psicóloga e chefe do Departamento de Psicopedagogia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Mônica Dias Palitot, mostra que o uso da internet pode ser muito benéfico para o cotidiano de muitas famílias, desde que usada de forma adequada.

Para a psicóloga, dentro de casa esse problema pode ser maior.

“A família tem a obrigação de educar, a chamada educação informal. Acontece que, com o advento das novas tecnologias, a família tem se distanciado desse papel. Só que vivemos em sociedade, precisamos saber se comportar em grupo", disse. (Especial para o JP)

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Jornal da Paraíba

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