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ECONOMIA

Leilão do milho fracassa para a PB e RN pela terceira vez

Lote paraibano é de 16 mil toneladas, mas até agora, nenhuma empresa se interessou em trazer o milho subsidiado  para a Paraíba.

Publicado em 08/05/2013 às 6:00


Mais uma expectativa frustrada com o fracasso, pela terceira vez consecutiva, do leilão para a compra do milho, organizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Dessa vez, a ideia inicial era de conseguir vender 83 mil toneladas do grão que será usado para alimentar rebanho das cidades do Nordeste atingidas pela seca. Contudo, a Paraíba e o Rio Grande do Norte – estados mais pobres – ficaram para escanteio e apenas as 55 mil toneladas que devem ir para o Ceará (30 mil t) e para Pernambuco (25 mil t) foram negociadas na ocasião.

O lote paraibano é de 16 mil toneladas e, como as demais, deverão chegar ao Estado por via portuária. Infelizmente, até agora, nenhuma empresa se interessou em trazer o milho para a Paraíba. O milho com subsídio, que é mais em conta, foi uma promessa do governo federal e anunciada em abril. Ele deveria ter chegado em maio, mas os prazos permanecem sendo adiados. Agora, sequer existe uma previsão sobre o assunto e a Conab apenas informou que irá “deliberar sobre a realização de novo leilão para compra do lote remanescente”. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa-PB), Mário Borba, e representantes do setor no Rio Grande do Norte estiveram em Brasília, ontem, para tratar do assunto.

“Precisamos encontrar uma resolução para isto e fomos procurar a Conab para discutir a viabilidade deste milho vir por via rodoviária mesmo. Além disso, esperamos uma postura do governo do Estado sobre o assunto”, comentou. O presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura da Paraíba (Fetag-PB), Liberalino Lucena, lamentou o fracasso de leilão.

“Este é mais um transtorno para a agricultora familiar da Paraíba. O milho não chega, mas os animais continuam precisando comer todos os dias".

O superintendente da Conab, Gustavo Guimarães Lima, afirmou que, com o terceiro leilão deserto, a proposta da Conab é receber via terrestre o volume que viria para o Estado, que são 16 mil toneladas, e, em parceria com o Estado, abrir novos postos de distribuição e armazenamento do milho. “Se tudo der certo, pretendo viajar sexta-feira para Brasília para fixar a data do próximo leilão. A ideia é que ele ocorra na próxima semana e de que os grãos cheguem aos municípios paraibanos até o final do mês”. Já o secretário estadual do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca, Marenilson Batista, afirmou que ainda está analisando a proposta. “Estamos avaliando os custos e se é viável para o governo abrir novos postos” (Colaborou Alexsandra Tavares).

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Jornal da Paraíba

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