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ECONOMIA

Leite e refeição puxam inflação

Juntos, leite longa vida e a refeição fora de casa, responderam por um terço da inflação; taxa do IPCA passou de 0,03% em julho para 0,24%.

Publicado em 07/09/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 17:23

O leite longa vida e a refeição fora de casa foram os itens que mais contribuíram para a alta da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em agosto. Juntos, esses dois itens responderam por um terço da inflação.

A taxa do IPCA passou de 0,03% em julho para 0,24% em agosto e acumula taxas de 3,43% no ano e de 6,09% nos últimos 12 meses. O IPCA de 12 meses é o menor desde dezembro de 2012, quando havia sido 5,84%, e se mantém abaixo do teto da meta de inflação do governo, de 6,5%.

De acordo com dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o preço do leite subiu 3,75% em agosto.

“Esse é um período de entressafra. Além disso, os produtores vêm argumentando que houve problemas nas pastagens, por causa do frio e das chuvas, e que o preço estava defasado. Também houve aumento da demanda e pode ter havido um efeito do dólar na ração [do gado], por exemplo”, disse a coordenadora do Índice de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos.

Já a refeição fora de casa teve alta de preços de 0,76% em agosto. Segundo Eulina, esse item vem agregando, aos poucos, a alta dos alimentos, que, apesar de ter registrado inflação de apenas 0,01% em agosto, acumula altas de 5,68% no ano e de 10,46% nos últimos 12 meses.

Além do leite, a alta do dólar teve impactos em outros alimentos em agosto, principalmente naqueles que usam o trigo como insumo, como o pão francês (com inflação de 1,56%), farinha de trigo (2,68%) e pão doce (1,43%). Com isso, houve impacto também no café da manhã fora de casa, que teve alta de 1,53%.

Os alimentos voltaram a subir em agosto (0,01%), depois de registrar deflação (queda de preços) de 0,33% em julho. Como houve uma alta de 0,34 ponto percentual na taxa, os alimentos, que respondem por quase um quarto do orçamento das famílias brasileiras, contribuíram para a alta do IPCA.

OUTROS ITENS

Outros itens que tiveram contribuição importante para a alta do IPCA foram os planos de saúde (0,94%), aluguel residencial (0,74%), recreação (0,8%), empregado doméstico (0,53%) e mobiliário (1,22%)

INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que serve subiu 0,16% no mês de agosto, após ter registrado queda de 0,13% em julho, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 6, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o índice acumulou uma alta de 3,33% no ano e de 6,07% nos 12 meses encerrados em agosto. O INPC mede a variação dos preços para as famílias com renda de um a cinco salários mínimos e chefiadas por assalariados. (Com agências Brasil e Estado).

IPCA VOLTA A UM RITMO 'NORMAL', DIZ IBGE

A inflação voltou a um ritmo "normal" em agosto após o forte impacto das revogações de aumento nas tarifas de transporte urbano em julho, pressionando a taxa, registrada em 0,03%. A avaliação é da coordenadora de Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eulina Nunes dos Santos, ao comentar o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

"A grande queda, o impacto da queda das tarifas, ficou concentrada em julho. A queda de agosto, de 0,2%, foi um resíduo, que ajudou a conter a taxa. No total da inflação deste mês, 0,21% veio dos transportes e dos alimentos, o que explica completamente a diferença em relação ao mês anterior", disse a coordenadora do IBGE.

O Transporte tem peso de 19,02% na inflação mensal. Em agosto, o item caiu 0,06%, ante recuo de 0,66% em julho. A queda é explicada por novas reduções de tarifas em Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre. Em dois meses, segundo o IBGE, as reduções no item já chegam a 3,51%.

Já os alimentos pesam 24,56%. Somados, Transportes e Alimentos representam quase a metade do peso no indicador. "Qualquer variação que aconteça tem repercussão forte no bolso do consumidor", disse Eulina dos Santos.

O item de alimentos é o que apresenta maior aumento acumulado no ano, com 10,46%. "Há uma menor intensificação de crescimento de preços desde o início do ano, mas os alimentos ainda não devolveram o que subiram durante todo esse período, mesmo com a estabilidade verificada em agosto".

No vetor oposto, entre as principais reduções de preços no acumulado do ano está a tarifa de Energia Elétrica, que passou por desoneração do governo federal no início de 2013. O item tem peso de 2,66% no cálculo da inflação no ano.

"A energia elétrica residencial teve o maior impacto de queda sobre o índice da inflação. Contribuiu com uma queda de 0,57 ponto porcentual na taxa anual, após acumular queda de 17,08% no ano", disse.

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Jornal da Paraíba

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