icon search
icon search
home icon Home > economia
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

ECONOMIA

Livrarias de JP esperam crescimento de até 15%

No mês do 'Natal' das livrarias, nem o aumento do material escolar afasta vendas mais altas.

Publicado em 06/01/2015 às 6:00 | Atualizado em 01/03/2024 às 12:46

Enquanto na maior parte do comércio as vendas desaceleram em janeiro, após o período mais intenso de vendas no Natal, nas livrarias e papelarias este é o mês mais lucrativo do ano. “Em janeiro vendemos quatro vezes mais do que nos outros meses”, afirmou o gerente da Livraria Legal, Bruno Limeira. Ele disse ainda, que espera um crescimento de 10% a 15% nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado.

O gerente contou que já vem observando um aquecimento no movimento da livraria desde dezembro, mas a segunda quinzena de janeiro costuma ser o momento ápice de vendas. “As escolas estão começando suas aulas cada vez mais cedo, então as vendas se concentram mais em janeiro e na primeira semana de fevereiro também”, explicou.

Já o gerente da Livraria Modelo, Márcio Pereira, afirmou que neste período chega a vender o dobro, ou até mais, em comparação aos outros meses do ano. “Nosso período é até começarem as aulas”, disse. Para este ano, ele espera um crescimento de 15% nas vendas, mas admitiu que a projeção é otimista. “Estamos sendo otimistas porque abriram novas lojas na cidade e estamos com mais concorrência este ano, mas acredito que podemos atingir os 15%”, afirmou.

Para a proprietária da Casa do Colegial, Hozana Teixeira, o mês de fevereiro chega a ser melhor do que janeiro para as vendas. Ela contou que nessa época do ano vende cerca de 30% a mais do que nos outros meses. O faturamento só não é maior porque a loja não trabalha com a venda de livros didáticos.

“Quem vende livros fatura mais, mas já faz anos que não trabalhamos mais com livros. Os livros mudam muito, e a gente não tem como fazer estoque”, justificou. Para ela, a venda de livros acaba sendo um negócio arriscado, porque se os livros não forem vendidos provavelmente não servirão mais para o ano seguinte e a loja pode acabar tendo prejuízo. “Antigamente a gente podia devolver o que sobrasse para a editora, mas agora não pode mais”, explicou.

PREÇOS
Hozana Teixeira afirmou que este ano os preços não aumentaram, porque já houve muitas altas no ano passado, principalmente em papel. “Papel aumentou umas quatro vezes já. Sempre aumenta no período eleitoral”, contou.

Márcio Pereira, da Livraria Modelo, explicou que não houve alteração nos preços maior do que a inflação. “Os preços estão os mesmos, descontando a inflação. Tem até itens mais baratos que no ano passado, mas nesse caso são coisas já obsoletas que queremos tirar do estoque”, disse.

Já para o gerente da Livraria Legal, Bruno Limeira, todos os produtos sofreram elevação nos preços. “A gente tenta não repassar muito para o consumidor, mas tudo aumenta um pouco”, disse. O motivo, segundo ele, é principalmente a alta do dólar. “Trabalhamos com muitos itens importados. Mochila escolar, por exemplo, quase não existe mais fábrica no Brasil”, explicou.

TUDO MAIS CARO
Para os consumidores, a impressão é de que tudo está mesmo mais caro. “O valor varia muito, mas está parecendo mais caro”, contou a psicóloga Mayra Rabelo, que estava comprando material escolar para os dois filhos na manhã de ontem. “Estou pesquisando os preços, o que der vou levar agora, e outras coisas vou deixar para depois”, disse.

Mayra Rabelo contou ainda que a compra de material escolar pesa no orçamento e que reservou boa parte do 13º salário para pagar as despesas, mas ainda não será suficiente. “O resto vou colocar no cartão para parcelar, ou no cheque, vou ver como faço”, afirmou.

O promotor Guilherme Lemos é outro que precisa se desdobrar para cobrir as despesas escolares dos quatro filhos. “Tudo está mais caro. Não só o material escolar, mas também a mensalidade e taxa de matrícula. Para ter uma ideia, já gastei R$ 4.200,00 só em matrículas e livros”, contou ele, que ainda estava pesquisando preços de material de papelaria. “O jeito é pesquisar e pechinchar”, aconselhou.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp