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ECONOMIA

Livrarias têm baixas vendas

Balanço parcial de algumas livrarias de João Pessoa mostram faturamento em janeiro, pico do setor, com retração em relação ao ano passado.

Publicado em 03/02/2015 às 6:00 | Atualizado em 23/02/2024 às 15:59

A retração no consumo este ano decorrente de perda do poder aquisitivo, prevista por entidades do comércio, já chegou ao segmento de material escolar em João Pessoa. Em algumas livrarias, o ritmo de compra está em ritmo lento. Caso não haja uma reação nesta primeira semana de fevereiro, vendas podem ter retração de até 2% em alguns estabelecimentos sobre o mesmo período do ano passado. Um dos motivos da queda, além do aumento da inflação que corrói o poder de compra da população, é a alta dos livros e redução na lista de material escolar.

O gerente da Livraria Modelo Atacadão, no Bairro dos Estados, Márcio Pereira, afirmou que apesar de janeiro ser o melhor mês para a compra de material escolar, este ano o crescimento nas vendas ficará menor do que o projetado para o período de janeiro. “Mesmo com o incremento da procura típico do período, não vamos atingir o crescimento de 20% como esperávamos. A expectativa é que esta alta seja menor, entre 8% e 12%, comparada ao mesmo período do ano passado”, lamentou.

O gerente contou que a inflação e a perda do poder de compra dos paraibanos estão contribuindo para que o consumidor gaste menos. “Mas o Procon bateu forte também nos itens de uso coletivo, que não poderiam ser cobrados pelas escolas. Então, a lista ficou menor este ano. Isso influenciou bastante a redução nas vendas”, acrescentou Márcio Pereira.

Outro exemplo em que o fluxo de clientes está menor do que o mesmo período de 2014 é na Livraria Arco-Íris, no Centro da cidade. A gerente Gislara Fragoso contou que se a procura permanecer no mesmo ritmo até o final do mês, a redução nas vendas será inevitável, podendo chegar a 2%. “Nossa esperança é de que o fluxo aumente nesta primeira semana, porque muita gente deixa tudo para a última hora”, enfocou.

Segundo a gerente, o aumento de aproximadamente 15% nos livros, comparado ao ano passado, pode ter contribuído para afastar os consumidores das livrarias. “O reajuste veio direto das editoras, e nós apenas repassamos para o consumidor. Uma das explicações para o aumento foi que a maioria dos livros veio reformulada”, afirmou Gislara.

Para o economista Cláudio Rocha, uma das explicações para a retração nas compras no período de volta às aulas é que muita gente está aguardando receber dinheiro para investir nestes compromissos. “Como a Paraíba tem uma característica de serviço público, muita gente nesta época do mês está sem dinheiro, aguardando o pagamento para poder realizar suas compras.

Aparentemente não existe uma explicação lógica para esta retração, porque quem não comprar agora vai ter que comprar depois”, destacou.

DIVERSIDADE DE OPÇÕES PODE TER INFLUENCIADO
A baixa no fluxo de clientes nas livrarias, segundo o economista Cláudio Rocha, também pode ser explicada pelas outras opções de compras como os sebos e as feiras de livros usados e também da adoção de escolas com material próprio que cresce a cada ano.

Já o formato da livraria Gira Mundo, em Manaíra, manteve forte expansão. Há 14 anos no mercado, o proprietário Olávio Urquisa Herculano contou que de novembro a janeiro o crescimento de clientes chegou a 500%, comparado à mesma época de 2014.

Na livraria, a oferta é de vendas de livros novos, comprado direto das editoras, e também usados. Um dos segredos do proprietário para a alta de consumidores, foi o horário estendido e o desconto que pode chegar a 15% nos novos e mais de 50% nos usados.

“De segunda-feira a sábado funcionamos das 8h da manhã até as 21h, e nos domingos estamos recebendo os clientes das 8h às 10h”, destacou Olávio Herculano.

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Jornal da Paraíba

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